terça-feira, 18 de agosto de 2015

Quais os interesses daqueles que financiam a chamada Cultura da Morte?

   A união de dois grupos antagônicos (marxistas e capitalistas), em prol de um interesse comum: a destruição da família


   Aborto, União Homoafetiva, eutanásia, eugenia, relações sexuais desvinculadas do matrimônio e Ideologia de Gênero, são termos que estão em voga em nosso quotidiano. Tudo isso contudo, faz parte de um arcabouço conceitual que em nossos dias passou à ser denominado comumente como Cultura Morte. Este grupo que abrange os termos antes citados, é assim chamado, por acumular ideologias e filosofias que visam o fim da vida humana e a sua reprodução sobre o planeta. O acolhimento da Cultura da Morte de forma “natural” na sociedade contemporânea, demandou tempo e sobretudo, recursos financeiros para se chegar ao ponto que se encontra. Mas a pergunta que não que calar: quem financia tudo isso? Ou ainda, quais os interesses por detrás desta cultura? É o que procuraremos definir neste artigo, começando pela última questão.
   Os interesses, apesar de se apresentarem sob diversos aspectos, podem ser considerados convergentes a um fim único e conhecido, expresso numa única palavra: poder. Tratemos agora dos principais aspectos que constituem os interesses da cultura da morte. O primeiro interesse pode ser considerado sob a ótica demográfica. Num primeiro instante, alguns bilionários norte-americanos começaram a perceber que o crescimento populacional poderia prejudicá-los, além disso, as altas taxas de fertilidade nos países e comunidades mais pobres traria consigo doenças. Foi a partir deste entendimento que a feminista Margaret Sanger instituiu o primeiro grupo de apoio ao aborto: a Internacional Planned Parenthood Federation (IPPF). Vejam o que a mesma diz sobre o crescimento da população mais humilde nos Estados Unidos:
Que (os pobres), devido a sua natureza animal, reproduzem-se como coelhos, e logo poderiam ultrapassar os limites dos seus bairros ou de seus territórios, e contaminar então os melhores elementos da sociedade com doenças e genes inferiores”[1].
   Cabe lembrar ainda que a subsidiária da mesma instituição fundada por Sanger em 1916, a Planed Parenthood of América (PPFA), virou notícia nos últimos dias ao ser alvo de uma denúncia que deu conta de que a mesma andou se beneficiando financeiramente através da sua rede de clínicas, vendendo órgãos e tecidos abortados [2]. Neste ínterim, se observa inclusive o interesse econômico desta cultura, que na verdade foi o principal indutor, tendo em vista o patrocínio da Cultura da Morte pelas Fundações internacionais, vejamos então este aspecto com maiores detalhes.
   Numa economia de livre mercado, prevalecem as forças concorrenciais, de modo que apenas as empresas mais fortes e adaptadas poderiam permanecer neste mercado durante um longo tempo se buscassem a inovação e assim, pudessem eliminar a concorrência. Vale lembrar ainda que este ambiente econômico é suscetível à variações cíclicas sendo que nas fases de depressão e ascensão econômica muitas empresas acabam sendo eliminadas, fundidas ou readequadas. Neste contexto, os grandes grupos econômicos começaram a temer a perda deste poder adquirido através deste modelo de mercado, e passaram a utilizar de suas grandes fortunas para financiar estudos para controle do comportamento das grandes massas, além disso, para evitar a concorrência se dispuseram a investir no controle populacional para mitigar o surgimento de possíveis concorrentes, principalmente nos países subdesenvolvidos, que eram a sua fonte principal de lucros via mercado e mão de obra [3].
   Por fim, tomando por base o aspecto político, estes grupos perceberam que era possível manter-se definitivamente no poder aliando-se a uma instituição que apesar das variações cíclicas da economia permanecia estável: o Governo. Trataram então de utilizar as enormes fortunas adquiridas pela produção em prol da influência política sobre os governos. Aqui caberia incluir até mesmo as inúmeras conferências internacionais patrocinadas pela ONU, a fim de se disseminar a cultura da morte, bem como, salientar a pressão estabelecida por esta organização internacional pela aprovação do aborto nos países subdesenvolvidos [4]. Vale lembrar que a ONU, possuí ligações estreitas com a Fundação Ford [5], uma das pioneiras no financiamento da cultura da morte.
   O financiamento dos estudos de gênero também é um sinal da intromissão destas organizações no sistema educacional, que é o principal campo de atuação dos marxistas para introduzir ideologias. A dúvida que sempre surge neste contexto é a seguinte: como uma instituição capitalista pode se aliar com os interesses da esquerda mundial? este é outro assunto bastante extenso, do qual caberia um artigo específico, no entanto, vale observar por ora que ambos (marxistas e fundações internacionais), perceberam que a destruição da família é o meio mais eficaz para o estabelecimento do poder sobre as pessoas, uma vez que estes dois grupos, pretendem o controle das relações sociais e econômicas centradas numa única instituição.
   Esta cultura não deve, e nem poderá ser mais forte que os cristãos, uma vez que as instituições que fazem parte do seu arcabouço (judaico-cristã ocidental) estão presentes nas mais diversas cidades para difundir a cultura da vida. Ocorre que as ideologias já atingiram até mesmo os meios religiosos, e sendo assim, cada vez mais a Igreja precisará de soldados corajosos prontos a defenderem a vida. Torne-se você também um disseminador da cultura da vida aliando-se aos movimentos pró-vida, que buscam arduamente na medida de suas forças lutar contra as forças satânicas da Cultura da Morte.


REFERÊNCAS
1. The Pivot Of Civilization, pg.80
3. http://www.providafamilia.org/relatorio_kissinger.htm

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