terça-feira, 1 de setembro de 2015

Como o socialismo gramsciano está destruindo a Civilização Ocidental IV – A Ideologia de Gênero

A destruição das famílias ministrada nas escolas, financiada com o dinheiro dos seus impostos


  Temos afirmado aqui neste blog, que as bases que fundamentam a Sociedade Ocidental estão sendo abaladas intencionalmente, tendo como objetivo final a implantação de uma “nova organização social”. Após uma tentativa frustrada de se constituir o comunismo na União Soviética, o sociólogo italiano Antonio Gramsci percebeu que era necessário algo mais. Era preciso construir uma nova hegemonia na sociedade, destruindo aquela que ainda é prevalecente, pois se assim não fosse, o sistema Capitalista continuaria predominando. A partir desta concepção, os ideólogos da linha de Gramsci perceberam que seria necessária a disseminação de ideologias visando a substituição das bases culturais que ainda sustentam o modelo econômico ocidental baseado na propriedade privada e livre mercado [1]. A família é uma destas instituições que atravancam o progresso da constituição desta hegemonia, e portanto, precisa ser derrubada.
  A propaganda seria a arma necessária para a expansão e difusão da ideologia que aliada a imposição legal não enfrentaria reações. É por este e outros motivos que a mídia secular atualmente, através da sua propaganda de Engenharia Social, lança mão de programas que façam da desconstrução da família o tema principal. Este ano especialmente, tivemos uma amostra das forças que estão por detrás desta ideologia nefasta quando se tentou aprovar os planos municipais e estaduais de educação incluindo a terminologia “gênero” entre as metas destes instrumentos de trabalho, inclusive algumas novelas também abordaram o tema de forma deturpada. Pretendia-se com isso, ensinar nas escolas que ninguém nasce homem ou mulher, mas que o indivíduo recebe influências da sociedade, e a partir destas constrói a sua sexualidade. Neste ínterim, as pessoas poderiam mudar de sexo a qualquer momento, visto que poderiam construir sua própria identidade sexual na sociedade independentemente da sua estrutura corporal, mas de acordo com o seu comportamento em determinado instante de sua vida.
   Essa é sem dúvida uma ideologia falsa e ilusória, que nega até mesmos os princípios básicos da biologia humana. Afirmar que ninguém nasce homem ou mulher e que se trata de uma mera construção social é uma grande contradição. Quem não consegue diferenciar um homem de uma mulher pelos seus aspectos biológicos que são evidentemente bastante diversos? Um homem por exemplo, possuí uma série de atributos biológicos que o diferenciam das mulheres (hormônios, órgãos reprodutivos e etc). É óbvio que existem certos desvios não intencionais, porém, o que se pretende com a inclusão desta ideologia no sistema educacional, é justamente influenciar a sexualidade das crianças, para que estas adotem qualquer sexo, no momento que desejarem, fazendo-se assim da exceção uma regra. 
   Os problemas relacionados a esta pretensão já aparecem em nossos dias, veja-se o caso Reimer, que se transformou num documentário sobre uma experiência malsucedida envolvendo a questão da identidade de gênero [2], ou ainda, outro documentário denominado “Paradoxo da Igualdade”, que desmascara as políticas de gênero nos países nórdicos, e seu fracasso na tentativa de se igualar homens e mulheres em termos biológicos [3].
   Outro grande problema que envolve a imposição desta ideologia sobre as famílias é a retirada da autoridade dos pais sobre os filhos. Já tratamos deste assunto aqui neste blog, num artigo desta mesma série. A introdução deste tipo de conceito no sistema educacional promoveria ainda mais cisões entre pais e professores, uma vez que estes ficariam obrigados a ensinar aos educandos que estes poderia variar o sexo conforme a necessidade, o que por sua vez, não agradaria os pais que querem educar os filhos conforme os seus preceitos.
   Existem ainda muitos problemas provenientes desta ideologia, um exemplo bastante claro é a construção dos chamados “banheiros de gênero”, que abririam precedentes para que pessoas de diferentes sexos pudessem utilizar o mesmo banheiro conforme a sua identidade de gênero, o que poderia aumentar as taxas de assédio sexual, sem falar nos constrangimentos causados àqueles que não compactuam com este tipo de imposição. Com isto, a educação Cristã oferecida pela família cairia por água abaixo e seria coisa “ultrapassada”, e quem contrariar essa regra será chamado de preconceituoso e punido conforme a legislação. Veja a situação de pais na Alemanha que foram punidos por não aceitarem que seus filhos assistam aulas de gênero [4].
   O caminho não é este. Se pretendem acabar com a violência contra as pessoas sejam elas homossexuais ou heterossexuais, deve-se partir pelo ensino da cidadania e respeito humano, não impor uma concepção ideológica que não se aplica na prática, e que antes, causará mais problemas conforme os casos citados anteriormente, mas bem sabemos que os interesses das pessoas envolvidas neste tipo de propaganda não é o fim da violência, mas a desconstrução cultural.
   A partir dos fatos antes apresentados, podemos constatar que o cerco está se fechando para a nossa sociedade. Pela força da propaganda e da imposição legislativa, aos poucos aquele modelo de sociedade arraigada no respeito e proteção da família está sendo destruída. Muitas pessoas (inclusive aqueles que se dizem cristãs) parecem estar anestesiadas com essa situação e não conseguem levantar sequer um dedo para impedir essa aberração que invade suas casas destruindo suas famílias. Há aqueles ainda que concordam com tudo isso, e acham que é normal pois a sociedade precisa “evoluir”. Estes sequer se dão conta das consequências advindas destas imposições ideológicas e quando acordarem para a realidade já será tarde. É por isso que devemos lutar agora e não deixar para amanhã.



REFERÊNCAS
4. https://padrepauloricardo.org/blog/pais-sao-presos-por-nao-aceitarem-ideologia-de-genero

Nenhum comentário:

Postar um comentário