A destruição das famílias ministrada nas escolas, financiada com o dinheiro dos seus impostos
Temos
afirmado aqui neste blog, que as bases que fundamentam
a Sociedade
Ocidental
estão sendo abaladas intencionalmente,
tendo como objetivo final a implantação de uma “nova organização
social”. Após
uma tentativa frustrada de se constituir
o comunismo na União Soviética, o sociólogo
italiano Antonio Gramsci percebeu que era necessário algo
mais. Era preciso construir
uma nova hegemonia
na sociedade, destruindo aquela que
ainda é prevalecente, pois se assim não
fosse, o sistema Capitalista continuaria predominando. A partir desta concepção, os ideólogos da linha de Gramsci perceberam que
seria necessária a disseminação de
ideologias visando a substituição
das bases
culturais que ainda sustentam o modelo
econômico ocidental baseado na propriedade privada e livre mercado
[1]. A família é uma destas
instituições que atravancam o
progresso da constituição desta
hegemonia, e portanto, precisa ser derrubada.
A
propaganda seria a arma necessária para a expansão e
difusão da ideologia que aliada a
imposição legal não enfrentaria reações.
É por este e outros motivos que a mídia
secular atualmente, através da sua propaganda
de Engenharia Social, lança mão de
programas que façam da desconstrução da família o tema principal.
Este ano especialmente, tivemos uma
amostra das forças que estão por detrás desta ideologia nefasta
quando se tentou aprovar os planos municipais e estaduais de educação
incluindo a terminologia “gênero” entre as metas destes
instrumentos de trabalho, inclusive algumas novelas também abordaram o tema de forma deturpada. Pretendia-se
com isso, ensinar nas escolas que ninguém nasce homem ou mulher, mas
que o indivíduo recebe influências da sociedade, e a partir destas constrói a sua
sexualidade. Neste ínterim, as pessoas poderiam mudar de sexo a
qualquer momento, visto que poderiam construir sua própria identidade
sexual na sociedade independentemente da sua estrutura corporal, mas de acordo com o seu comportamento em determinado instante de sua vida.
Essa
é sem dúvida uma ideologia falsa e ilusória, que nega até mesmos
os princípios básicos da biologia humana. Afirmar que ninguém
nasce homem ou mulher e que se trata de uma mera construção social
é uma grande contradição. Quem não consegue diferenciar um homem
de uma mulher pelos seus aspectos biológicos que são evidentemente bastante diversos? Um homem por exemplo, possuí uma série de atributos biológicos que o diferenciam das mulheres (hormônios, órgãos reprodutivos e etc). É óbvio que existem certos desvios não
intencionais, porém, o que se pretende com a inclusão desta
ideologia no sistema educacional, é justamente influenciar a sexualidade das
crianças, para que estas adotem qualquer sexo, no momento que
desejarem, fazendo-se assim da exceção uma regra.
Os problemas relacionados a esta pretensão já aparecem em nossos dias, veja-se o caso Reimer, que se transformou num documentário sobre uma experiência malsucedida envolvendo a questão da identidade de gênero [2], ou ainda, outro documentário denominado “Paradoxo da Igualdade”, que desmascara as políticas de gênero nos países nórdicos, e seu fracasso na tentativa de se igualar homens e mulheres em termos biológicos [3].
Os problemas relacionados a esta pretensão já aparecem em nossos dias, veja-se o caso Reimer, que se transformou num documentário sobre uma experiência malsucedida envolvendo a questão da identidade de gênero [2], ou ainda, outro documentário denominado “Paradoxo da Igualdade”, que desmascara as políticas de gênero nos países nórdicos, e seu fracasso na tentativa de se igualar homens e mulheres em termos biológicos [3].
Outro
grande problema que envolve a imposição desta ideologia sobre as
famílias é a retirada da autoridade dos pais sobre os filhos. Já
tratamos deste assunto aqui neste blog, num artigo desta mesma série.
A introdução deste tipo de conceito no sistema educacional
promoveria ainda mais cisões entre pais e professores, uma vez que
estes ficariam obrigados a ensinar aos educandos que estes poderia
variar o sexo conforme a necessidade, o que por sua vez, não
agradaria os pais que querem educar os filhos conforme os seus
preceitos.
Existem
ainda muitos problemas provenientes desta ideologia, um exemplo
bastante claro é a construção dos chamados “banheiros de
gênero”, que abririam precedentes para que pessoas de diferentes
sexos pudessem utilizar o mesmo banheiro conforme a sua identidade de
gênero, o que poderia aumentar as taxas de assédio sexual, sem
falar nos constrangimentos causados àqueles que não compactuam com
este tipo de imposição. Com isto, a educação Cristã oferecida
pela família cairia por água abaixo e seria coisa “ultrapassada”,
e quem contrariar essa regra será chamado de preconceituoso e punido
conforme a legislação. Veja a situação de pais na Alemanha que
foram punidos por não aceitarem que seus filhos assistam aulas de
gênero [4].
O
caminho não é este. Se pretendem acabar com a violência contra as
pessoas sejam elas homossexuais ou heterossexuais, deve-se partir pelo
ensino da cidadania e respeito humano, não impor uma concepção
ideológica que não se aplica na prática, e que antes, causará mais
problemas conforme os casos citados anteriormente, mas bem sabemos
que os interesses das pessoas envolvidas neste tipo de propaganda não
é o fim da violência, mas a desconstrução cultural.
A
partir dos fatos antes apresentados, podemos constatar que o cerco
está se fechando para a nossa sociedade. Pela força da propaganda e
da imposição legislativa, aos poucos aquele modelo de sociedade
arraigada no respeito e proteção da família está sendo destruída.
Muitas pessoas (inclusive aqueles que se dizem cristãs) parecem
estar anestesiadas com essa situação e não conseguem levantar
sequer um dedo para impedir essa aberração que invade suas casas
destruindo suas famílias. Há aqueles ainda que concordam com tudo
isso, e acham que é normal pois a sociedade precisa “evoluir”.
Estes sequer se dão conta das consequências advindas destas
imposições ideológicas e quando acordarem para a realidade já
será tarde. É por isso que devemos lutar agora e não deixar para amanhã.
REFERÊNCAS
1.
http://observatoriodaimprensa.com.br/feitos-desfeitas/revolucao-gramsciana/.
<acesso em 24/08/2015>
2.
https://padrepauloricardo.org/blog/como-a-ideologia-de-genero-destruiu-a-familia-reimer
<acesso em 31/08/2015>
3.
http://biopolitica.com.br/index.php/videos/53-o-paradoxo-da-igualdade
<acesso em 31/08/2015>
4.
https://padrepauloricardo.org/blog/pais-sao-presos-por-nao-aceitarem-ideologia-de-genero
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