terça-feira, 27 de maio de 2014

Dar palmadas no filho... Não, não pode!! Matar crianças no ventre materno?? Aí sim, nesse caso pode.


 
Semana passada, mais um fato causou polêmica em Brasília. Foi a aprovação do Projeto de Lei 7672/10 na Câmara dos Deputados, mais conhecida como lei da “Palmada” que passará a ser chamada de Lei Menino Bernardo em homenagem ao garoto Bernardo Boldrini assassinado no Rio Grande do Sul. O projeto segue agora para apreciação do Senado.
Sem dúvida, não sou a favor do uso intensivo da força e da violência física para a educação de crianças e adolescentes, pois ainda existem divergências sobre as possíveis consequências e resultados causados pelo uso deste método. Embora eu ainda seja do tempo da “varinha de marmelo”, não acredito que este método seja de todo eficiente, nem completamente dispensável.
O problema central da questão entretanto, recai sobre outro ponto que vai além das possíveis consequências das “palmadinhas”. Chama a atenção que mais uma vez emerge no cenário político, um Projeto de Lei com propósito altamente intervencionista. Com efeito, se aprovada, esta lei abrirá precedentes para que o Estado possa interferir ainda mais na liberdade das pessoas. Não é de se admirar que os principais apoiadores deste projeto sejam representantes de partidos pseudo-comunistas.
Qual a real necessidade desta lei se a violência contra a criança e o adolescente já encontra respaldo no Artigo 5 do Estatuto da Criança e do Adolescente??? Qual será o próximo passo depois disso, a censura de cenas do seriado “Chaves” em que o Sr. Madruga dá “croques”e beliscões nos personagens Quico e Chaves e até mesmo na sua própria filha Chiquinha?. Se estivessem de fato preocupados com as crianças não teriam aprovado a lei 12845/2013 (lei cavalo de Tróia) que na prática legalizou o aborto no Brasil, ou pelo menos teriam oferecido alguma chance para revisão da citada lei, que conforme já manifestaram alguns Deputados, merece retificação.
Além de tentarem interferir na educação escolar dos nossos filhos com propostas estranhas (como foi o caso da discussão em torno do PL 8035/2010 mês passado) surgem agora com esta nova tentativa. O que mais causa espanto é saber que os mesmos militantes e defensores desta lei, são também favoráveis ao uso de dinheiro público para o assassínio de crianças no ventre materno, num país aonde se paga a bagatela de R$ 443,00 (ver aqui) para decretar a morte de bebês em formação, como se estes fossem minerais que não tem vida e que não sentem dor.
Está na hora de tomarmos atenção quanto aos princípios de nossos representes principalmente neste ano em que teremos inclusive eleições presidenciais. Muitos candidatos são verdadeiros lobos em pele de cordeiro, buscam ganhar a confiança dos eleitores afirmando que são contrários aos princípios que ofendem a família e a vida, mas para atender a agenda proposta pelo seu partido, acabam seguindo a direção da cultura da morte.
Neste link, você poder assinar uma petição para que esta lei seja revogada enquanto ainda dá tempo. Reiteramos, não se trata de sermos contrários a proteção da integridade física e psíquica de crianças e adolescentes, mas sim, de não permitir à interferência do Estado em assuntos que são da competência particular das famílias.

Sagrada Família de Nazaré, Rogai por Nós.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Maria realmente teve outros filhos além de Jesus??



O último post publicado neste blog, dedicado à explicação sobre a virgindade perpétua de Nossa Senhora gerou alguns questionamentos de um irmão protestante. A luz destas indagações publicaremos três artigos, dando conta de 3 temas que sempre estão em proeminência nos debates entre Católicos e protestantes. O primeiro destes temas está relacionado à suposta existência de outros filhos de Maria, conforme defendem os protestantes. Segue abaixo o comentário do nosso colega:

eu creio no que esta escrito na biblia maria teve sete vilhos apos jesus se nao crerem nas escrituras estao disendo que jasus mente porque jesus diz examinar as escrituras porque elas falao de mim e cuidar deter nelas a salvaçao”

Cabe ressaltar que nós Católicos também acreditamos na bíblia, afinal foram os apóstolos, bispos e monges da Igreja que durante muitos anos copiaram, traduziram e protegeram as escrituras. Além disso, a Santa Igreja sempre deu suporte necessário aos fiéis através da Sagrada Tradição e do Sagrado Magistério, de tal modo que o povo pudesse compreender de fato os sentidos das escrituras.
Assim aconteceu até o século XVI, quando surgem os primeiros levantes contra a Igreja. A partir daí muitos adeptos do dogma do livre exame das escrituras começaram a interpretar a bíblia à sua própria maneira e passaram a instituir (sem qualquer autoridade) suas próprias “religiões”. Este fato trouxe como consequência a disseminação do relativismo religioso, culminando na multiplicidade de seitas que chegam até mesmo ao absurdo de pregar preceitos totalmente contrários à cristandade (aborto, casamento gay, drogas e etc). Para se ter uma ideia da distância do pensamento dos primeiros protestantes com os de hoje, basta pegar os escritos de Lutero e Calvino sobre a devoção à virgem Maria.
A afirmação do irmão acima, é um exemplo (dentre muitos) do veneno escondido por trás da interpretação independente das escrituras. Entretanto, a partir de observações bem localizadas nas escrituras, podemos levantar fortes evidências para contra-argumentar a proposição apresentada pelo irmão protestante.
A primeira evidência encontra-se na passagem que relata a perda e o encontro de Jesus em Jerusalém (Lc 2,41-52). Neste trecho, os três personagens centrais destacados pelo evangelista são: Maria, José e Jesus, sendo que este último já contava com 12 anos de idade, ou seja, até este momento não há qualquer menção de um suposto irmão de Jesus, mais ainda, se Maria tivesse mesmo 7 filhos após Jesus, ao menos um deles estaria presente neste relato.
O relato da crucificação segundo São João (Jo 19,26-27) também serve para evidenciar a ausência deste suposto irmão de Jesus. Sabe-se que após a crucificação, Maria corria o risco de se tornar uma viúva desamparada (o evangelista não cita São José nesta altura) e sem apoio social, caberia portanto ao seu parente mais próximo, a tarefa de ampará-la após a morte do seu filho. Neste trecho o evangelista destaca a entrega da mãe de Deus ao discípulo amado, que depois à levou para sua casa, logo, concluí-se que não existe qualquer indício dos "irmãos" de Jesus, e até mesmo a bíblia corrobora este fato.
A raiz desta confusão encontra-se nas passagens fazem referência os irmãos de Jesus (Mc 3,31; Jo 2,12; At 1,14; 1Cor 9,5; Gl 1,19). Os irmãos citados pelos apóstolos e evangelistas são na verdade primos ou parentes próximos. Vale lembrar que o contexto familiar da época era bem diferente do nosso. Sabe-se que naquele tempo o Estado não garantia proteção aos cidadãos e portanto, cada pessoa ou família, deveria se proteger da maneira que fosse possível, maneira esta que consistia no convívio e amparo dos parentes mais próximos à fim de que todos pudessem proteger-se mutuamente. 
Neste núcleo de convivência era muito comum denominar "irmãos" aqueles que embora não nascessem da mesma mãe, convivessem juntos. Vemos isto claramente nas passagens de: Gn 11,27; 13,8 quando Abraão chama Lot de Irmão, quando na verdade era seu sobrinho (Gn 12,4-5), ou quando Labão chama Jacó de irmão (Gn 29-15).
Respondendo por fim ao título deste artigo, afirmamos que Maria teve e tem outros filhos sim, e estes filhos de Maria somos todos nós que acreditamos na sua intercessão e na sua geração materna para o mundo espiritual, como nos diz São Luiz Maria Monfort:

                                                                                  “Santo Agostinho, ultrapassando-se a si mesmo e a    tudo o que acabo de dizer, afirma que os predestinados, para se tornarem conforme à imagem do filho de Deus, vivem neste mundo escondidos no seio da Virgem Maria. Lá são guardados, alimentados, sustentados e criados por esta boa Mãe até que ela os gere para a glória após a morte” (Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem Maria, p.36. Monfort, São Luiz Maria)

Portanto, Maria é sim mãe de muitos filhos cuida de cada um, como uma mãe grávida que aguarda ansiosamente o seu nascimento. Nascimento este que se dará no dia em que seus filhos entrarão na glória eterna.

Santa Mãe Virgem e puríssima, Rogai por nós.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

A Virgindade de Maria e os erros escondidos por trás do dogma do livre exame da bíblia



A parte do texto abaixo refere-se à uma acusação contra um fundador de um blog católico e é muito útil para apresentar a realidade sobre os assuntos relacionados à fé católica. Como se observa, o comentarista acusa a Igreja Católica de heresia por conta do Dogma da virgindade perpétua de Nossa Senhora, vejamos o comentário abaixo:

1ª heresia: Virgindade de Maria
Refutação: Mt 1.25 “E(José)não a “CONHECEU” até que deu à luz seu filho(Jesus), o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus”.
Nota: De acordo com o Aulete Digital, a aplicação mais prática da palavra “CONHECER” no texto de Mt1.25, é: Ant. Ter relações sexuais com [td.: Só conheceu a mulher depois de casado.]

Muito bem, essa argumentação apresentada pelo irmão protestante nos propõe antes de tudo, duas importantes reflexões sobre os males que estão por trás do dogma da Sola Scriptura, e do livre exame das escrituras, incitadas por Lutero. Em primeiro lugar, se o que vale é somente o que está na bíblia (que sempre foi protegida, traduzida e mantida pela Igreja Católica), então pergunta-se, aonde está escrito que Maria teve relações com São José??? O que a sentença acima está afirmando é somente que José não conheceu (não teve relações conjugais plenas com) Maria até o dia em que ela deu a luz ao seu filho Jesus.
Segundo, além de não constar em nenhuma outra passagem bíblica a afirmação de que Maria e José tiveram relações, também esta sentença não garante que assim o ocorreu, e este fato pode ser comprovado a partir de outro texto bíblico. No segundo livro de Samuel (II Sm 6,23), temos um bom exemplo do sentido usado na sentença em tela, assim diz o texto: “Mical, filha de Saul, não teve filhos até o dia de sua morte”, se utilizarmos a mesma lógica do irmão protestante, incorreríamos em erro ao afirmar que Mical teve filhos mesmo após a sua morte o que é incoerente.
O grande problema do dogma da livre interpretação da bíblia é justamente este. Para os protestantes , a bíblia é a única regra de fé, contudo, ao abordar temas complexos como o apresentando acima retiram alguns trechos isolados da Sagrada Escritura, e apresentam da maneira como o interpretam, todavia, vale lembrar que a palavra de Deus não é passível de contradição, e usando portanto, a analogia do texto no parágrafo anterior consegue-se mostrar que o irmão protestante equivocou-se ao interpretar esta passagem.
Não existe heresia neste caso, o que ocorreu na verdade foi erro de interpretação e construção lógica que levou o irmão (separado) a propagar os equívocos do seu entendimento induzindo outros ao mesmo erro. Usando o mesmo argumento propomos uma análise do significado da palavra HEREGE, segundo o mesmo aulete digital:

HEREGE
1.Pessoa que professa ou sustenta alguma heresia. []
HERESIA
1.Doutrina que se opõe ao que a Igreja estabelece em matéria de fé.
IGREJA
4. Rel. Catolicismo [Ger. com inicial maiúsc. nas acps. 2, 3 e 4.]
Note-se que herege, é aquele que sustenta alguma heresia, e heresia é doutrina que se opõe ao que a Igreja estabelece como matéria de Fé. O termo Igreja (com I maíusculo), diz respeito apenas a Igreja Católica Apostólica Romana, portanto, a única heresia demonstrada aqui partiu do protestante não da Igreja Católica que sempre protegeu o povo Santo das inúmeros ataques de hereges ao longo de sua história. Neste ponto, até mesmo o dicionário digital utilizado como arma pelo protestante concorda.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

PNE: A última batalha!!!



No último dia 22 conquistamos uma importante vitória no que se refere à supressão da ideologia de gênero no Plano Nacional de Educação. Conseguimos a retirada dos termos “orientação sexual e gênero” do substitutivo proposto pelo Deputado relator Angelo Vanhoni (PT/PR). Contudo, ficou pendente ainda a votação de mais uma emenda que pede a retirada da terminologia de outro artigo proposto no PNE.
Precisamos portanto fazer valer mais uma vez os nossos direitos democráticos pleiteando aos deputados participantes da comissão que votem pela aprovação da emenda que retira estratégia 3.12 a expressão:
“IMPLEMENTAR POLÍTICAS DE PREVENÇÃO À EVASÃO MOTIVADA POR PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO RACIAL, POR ORIENTAÇÃO SEXUAL OU IDENTIDADE DE GÊNERO"
O que devemos fazer?
a) Pedir aos deputados participantes da Comissão especial que trata do PNE (http://www.pne.ufpr.br/?page_id=31, para que votem a favor da emenda que retira a estratégia 3.12;
b) Rezar mais uma vez e se possível fazer jejum clamando à misericórdia divina para que a emenda por nós proposta seja aprovada; e
c)Assinar a petição no link à seguir que será enviada aos deputados:http://citizengo.org/pt-pt/6808-pne-sem-ideologia-genero-ultima-batalha.

OBS: Se você mora na cidade do Rio de Janeiro e região, não deixe de participar da Marcha pela vida no dia 04/05 na praia de Copacabana.

Paz e bem à todos!!