Semana
passada, mais um fato causou polêmica em Brasília. Foi a aprovação
do Projeto de Lei 7672/10 na Câmara dos Deputados, mais conhecida
como lei da “Palmada” que passará a ser chamada de Lei Menino
Bernardo em homenagem ao garoto Bernardo Boldrini assassinado no Rio
Grande do Sul. O projeto segue agora para apreciação do Senado.
Sem dúvida, não
sou a favor do uso intensivo da força e da violência física para a
educação de crianças e adolescentes, pois ainda existem
divergências sobre as possíveis consequências e resultados
causados pelo uso deste método. Embora eu ainda seja do tempo da
“varinha de marmelo”, não acredito que este método seja de todo
eficiente, nem completamente dispensável.
O problema central
da questão entretanto, recai sobre outro ponto que vai além das
possíveis consequências das “palmadinhas”. Chama a atenção
que mais uma vez emerge no cenário político, um Projeto de Lei com
propósito altamente intervencionista. Com efeito, se aprovada, esta
lei abrirá precedentes para que o Estado possa interferir ainda
mais na liberdade das pessoas. Não é de se admirar que os
principais apoiadores deste projeto sejam representantes de partidos
pseudo-comunistas.
Qual a real
necessidade desta lei se a violência contra a criança e o
adolescente já encontra respaldo no Artigo 5 do Estatuto da Criança
e do Adolescente??? Qual será o próximo passo depois disso, a
censura de cenas do seriado “Chaves” em que o Sr. Madruga dá
“croques”e beliscões nos personagens Quico e Chaves e até mesmo
na sua própria filha Chiquinha?. Se estivessem de fato preocupados
com as crianças não teriam aprovado a lei 12845/2013 (lei cavalo de
Tróia) que na prática legalizou o aborto no Brasil, ou pelo menos
teriam oferecido alguma chance para revisão da citada lei, que
conforme já manifestaram alguns Deputados, merece retificação.
Além de tentarem
interferir na educação escolar dos nossos filhos com propostas
estranhas (como foi o caso da discussão em torno do PL 8035/2010 mês
passado) surgem agora com esta nova tentativa. O que mais causa
espanto é saber que os mesmos militantes e defensores desta lei, são
também favoráveis ao uso de dinheiro público para o assassínio de
crianças no ventre materno, num país aonde se paga a bagatela de
R$ 443,00 (ver aqui) para decretar a morte de bebês em formação,
como se estes fossem minerais que não tem vida e que não sentem
dor.
Está na hora de
tomarmos atenção quanto aos princípios de nossos representes
principalmente neste ano em que teremos inclusive eleições
presidenciais. Muitos candidatos são verdadeiros lobos em pele de
cordeiro, buscam ganhar a confiança dos eleitores afirmando que são
contrários aos princípios que ofendem a família e a vida, mas para
atender a agenda proposta pelo seu partido, acabam seguindo a direção
da cultura da morte.
Neste link, você
poder assinar uma petição para que esta lei seja revogada enquanto
ainda dá tempo. Reiteramos, não se trata de sermos contrários a
proteção da integridade física e psíquica de crianças e
adolescentes, mas sim, de não permitir à interferência do Estado
em assuntos que são da competência particular das famílias.
Sagrada Família de
Nazaré, Rogai por Nós.
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