terça-feira, 29 de novembro de 2016

Supremo Tribunal Federal poderá legalizar o aborto (a eugenia) de crianças diagnosticadas com Zika

Saiba o que você pode fazer!!

   
   A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, agendou para o dia 7 de dezembro o julgamento que pode decidir se grávidas infectadas com zika vírus poderão abortar seus filhos sem serem punidas por cometerem crime de aborto. Já havíamos alertado sobre este problema aqui mesmo no blog.
   A legislação brasileira prevê, atualmente, que somente abortos em caso de estupro e de risco à vida da mãe é que podem ser considerados “não puníveis”. Em 2013, contudo, o STF estendeu essa possibilidade às grávidas de filhos anencefálicos. O caso a ser analisado pelo Supremo envolve uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) apresentada pela Associação dos Defensores Públicos (Anadep).
   A relatora designada para o caso, ministra Cármen Lúcia, pediu o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), do Senado e da Advocacia-Geral da União (AGU) antes de dar prosseguimento à ação. Tanto a PGR quanto o Senado e a AGU apresentaram a opinião de que a Anadep não tem legitimidade para apresentar esse tipo de ação, uma vez que não trata de interesses dos próprios defensores públicos. Porém, enquanto a PGR opinou que, caso o julgamento prossiga, a interrupção da gravidez deve ser permitida em casos de zika, a AGU – em nome da Presidência da República – e o Senado se demonstraram contrários à proposta.

O QUE PODEMOS FAZER?
    Em primeiro lugar e sempre, rezar. Providencialmente, o julgamento do caso ocorrerá um dia antes da festa da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, ou seja, a solenidade na qual a Igreja recorda e medita a concepção de Maria, livre do pecado original. Pede-se que os fiéis rezem a novena à Imaculada Conceição de Maria, para que este mau não recaia sobre o Brasil.
   Há também necessidade de ação junto aos deputados pró-vida, para que estes se manifestem junto ao STF, sobre o caso. Além disso, você pode divulgar nos e-mails e grupos paroquiais ou de sua igreja a respeito do assunto. Segue abaixo o modelo de envio, o qual deverá ser analisado com as próprias palavras da pessoa que enviar, e os respectivos e-mails. Deus abençoe!!!

Escrevo-lhe este e-mail para pedir a manifestação de V. Exa. para um assunto de extrema importância para toda a sociedade. No próximo dia 7 de dezembro, o STF julgará a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN N.º 5581) impetrada pela Associação Nacional de Defensores Públicos (ANADEP). Trata-se de um julgamento muito importante para toda a sociedade brasileira, tendo em vista que trata da legalização do aborto para mães que tenham sido infectadas pelo virus zika. Se aprovado, abrirá sérias brechas para a legalização da prática assassina de crianças ainda no ventre de suas mães. Informo, ainda, que a AGU e o Congresso Nacional emitiram pareceres totalmente contrários à legalização dessa prática imoral e criminosa    É importante ressaltar que esse pedido apresenta uma particularidade que o torna mais grave: no caso da mãe ter sido infectada com o vírus no início da gestação, para se ter certeza de que a criança de fato contraiu o vírus, é necessário que transcorram três meses ou mais de gestação, contudo, no pedido apresentado pela ANADEP, esse período não é levado em conta, pois, conforme o pedido constante da ADIN, a mãe já teria direito ao aborto no exato momento em que fosse diagnosticada com o virus. Esse pedido desconsidera as recentes constatações médicas que reforçam cada vez mais a falta de  relação entre contaminação por vírus zika e nascimentos com microcefalia.    Dessa forma, e sabendo que V. Exa. entende a gravidade da matéria e que já se pronunciou favoravelmente à defesa da vida em outras ocasiões, solicito o obséquio de se manifestar durante esta semana em Plenário para defender a vida e condenar a legalização do aborto em nosso país,conforme propõe a referida ADIN. Cordialmente,

dep.eduardobolsonaro@camara.leg.br, dep.silascamara@camara.leg.br, "Dep. Laerte Bessa" <dep.laertebessa@camara.leg.br>, dep.alanrick@camara.leg.br, dep.diegogarcia@camara.leg.br, dep.evandrogussi@camara.leg.br, dep.flavinho@camara.leg.br, dep.erosbiondini@camara.leg.br, dep.jairbolsonaro@camara.leg.br dep.joaocampos@camara.leg.br, dep.givaldocarimbao@camara.leg.br, dep.joaquimpassarinho@camara.leg.br, dep.luizcarloshauly@camara.leg.

domingo, 20 de novembro de 2016

Os Estados Unidos e o Aborto no mundo

Que conseqüências o resultado da eleição nos Estados Unidos tem sobre o aborto no mundo?


   A acirrada disputa pela Casa Branca fez surgir inúmeros questionamentos sobre diversas políticas até então adotadas pelo Governo da maior potência econômica e política mundial. Apesar da influência econômica daquele país sobre o mundo, alguns debates nas redes sociais brasileiras também levaram em conta questões morais como o aborto. Pergunta-se então, qual a importância desta eleição para os demais países no que condiz à defesa da vida humana desde a sua concepção?
   Ainda que muitos se concentrem apenas nos problemas relacionados aos imigrantes e às relações econômicas e institucionais dos EUA com o resto do mundo, poucos ainda se dão conta da gravidade relacionada à influência daquele país em questões morais ou sociais, especialmente a preservação da vida humana. As maiores fundações promotoras de aborto no mundo, por exemplo, nasceram nos Estados Unidos. A liberdade econômica neste país proporcionou o crescimento rápido da renda em grandes corporações americanas. Estas ao longo de sua história perceberam que poderiam ir além das cifras obtidas da exploração dos meios de produção, e que seriam capazes aumentar sua influência sobre outros aspectos, especialmente no âmbito político.
   No início do século XX, nos Estados Unidos começa-se à difundir entre os dirigentes de corporações milionárias, a necessidade de se fazer algo para o bem da humanidade através do uso de suas fortunas. Isto veio à tona principalmente através de uma obra chamada: O Evangelho da Riqueza, produzida pelo empresário Andrew Carnegie [1], partindo da concepção de que os milionários do seu tempo, haviam recebido uma espécie de missão para cooperação do bem comum, fazendo uso das riquezas até então acumuladas. Nesta época, muitos passaram a dedicar-se à atividade filantrópica, com destaque para a Fundação Rockefeller.
   Com o passar do tempo, estas fundações foram adquirindo uma nova configuração, passando a usar do seu poder econômico para influenciar resultados sociais. Daí decorre a grande preocupação e o apego destas instituições no que concerne ao investimento na área educacional. Sob outro âmbito, as fundações Ford e Rockefeller foram ainda, as mais proeminentes investidoras em termos de métodos contraceptivos e de aborto no mundo inteiro desde a década de 1950. O primeiro impulso para as técnicas de controle populacional mundial, foi dado através da fundação do Conselho Populacional em Williamsburg, Estado de Nova Iorque.
   As fundações também gozaram de certa liberdade no âmbito de suas ações e pouco se questionou a respeito das atividades desenvolvidas durante a maior parte de suas existência, apesar das expressivas subvenções oferecidas pelo Governo, tendo em vista o caráter "social" e "benéfico" resultante de seus projetos. As conseqüências dos trabalhos desenvolvidos pelas fundações foram objeto de algumas investigações dentre as quais destaca-se o relatório Reece, um dos poucos que se debruçou sobre o assunto e que demonstrou alguma preocupação relevante com o poder de influência que estas instituições adquiriram ao longo do tempo.
   Superada a questão das fundações, é fato consumado que durante alguns anos houve certo apoio do Governo americano a atividades ligadas ao controle populacional no mundo inteiro, entre elas o aborto. A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), foi responsável pelo desenvolvimento de inúmeros projetos para redução das taxas de natalidade, entre elas destacadamente a esterilização, a contracepção, o aborto e, sobretudo, a difusão do Misoprostrol, uma droga em que as mulheres poderiam provocar o aborto em si mesmas [2]. A USAID foi instituída na década de 1960, durante o Governo de John Kennedy e desde então, vem promovendo diversas ações visando o controle do crescimento populacional a nível global.
   Na década de 1970, o Senador Jesse Helms, compreendendo o teor das atividades anti-vida da USAID no exterior, propôs uma emenda ao Decreto de Ajuda Externa, proibindo o uso de recursos do contribuinte norte-americano para ações de contracepção que incluíssem o aborto [3]. O Presidente Ronald Reagan também contribuiu para que os recursos do Governo deixassem de financiar o aborto no mundo pela aprovação da chamada “Política da Cidade do México”, que esteve em vigor entre 1985 e 1993, revogada por Bill Clinton, promulgada novamente por Bush em 2001, e em 2009, revogada por Barack Obama.
   Uma das maiores promotoras de aborto na história mundial, a Planned Parenthood, que teve entre as suas co-fundadoras, nada menos que Margareth Sanger, a líder feminista, eugenista e proeminente na batalha a favor do aborto seletivo de negros, sobrevive até hoje tendo grande apoio do governo Obama, que por sua vez, já defendeu publicamente o chamado birth-partial abortion, um método abortivo aplicado em bebês com nove meses de gestação. Não foi à toa que ele e sua candidata à sucessão presidencial, comemoraram  o centenário da maior provedora de abortos à nível mundial [4], inclusive algumas notícias dão conta de que a Planned Parenthood, concedeu financiamento expressivo para a campanha de Hillary Clinton à presidência [5].
   Percebe-se portanto, a importância das eleições americanas quando se trata da defesa da vida à nível mundial, e não podemos fechar os nossos olhos à essa realidade. Não estamos com isso firmando apoio ao candidato vencedor, contudo, entre as duas opções, aquela de forma alguma representa a promoção da vida humana tão ameaçada em nossos dias, em seu nível mais frágil, e como o Papa Bento XVI outrora já afirmou, a vida humana é um valor inegociável. God Bless America!!

Se você tem interesse em saber mais sobre o financiamento da cultura da morte, acesse este outro artigo aqui do nosso blog. Deus o abençoe

REFERÊNCIAS
1.http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/um-novoevangelho-da-riqueza-79zo8q4r7vvhucz3ddhfjo0ol
4. http://guiame.com.br/gospel/mundo-cristao/obama-e-hillary-clinton-celebram-o-aborto-mas-pastor-condena-cultura-de-morte.html
5. http://www.acidigital.com/noticias/maior-rede-abortista-do-mundo-precisamos-de-hillary-clinton-na-casa-branca-76614/




terça-feira, 8 de novembro de 2016

Caminhos para superar a doutrinação vilipendiosa no Brasil. Ou:o amordaçamento velado da evangelização

O que é mais predominante no Brasil, a intolerância dos que creêm ou dos que não crêem?


   Como já era esperado, mais uma vez o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) aborda um tema bastante controverso na temática da prova de redação. Ano passado, tendo em vista a grande batalha em torno da supressão das terminologias "Gênero" e "Orientação Sexual" dos planos estaduais e municipais de educação que ganharam enorme repercussão no cenário nacional, abordou-se a chamada Teoria de Gênero em uma das questões, algo que já havíamos alertado aqui mesmo neste blog. Neste ano, a proposta da prova foi mais além ao trabalhar o tema: caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil. Bastou a divulgação do tema para que os ditos "especialistas" pudessem trabalha-lo sob a forma anti-católica, tratando a Igreja como epicentro das manifestações intolerantes ao longo de sua história. Isto apenas demonstra o caráter parcial ao qual aos alunos são induzidos muitas vezes ao trabalharem temas como este. Veja-se por exemplo o teor das redações simuladas sobre o assunto e sua visão a respeito dos cristãos [1].
   Antes de tudo, vamos às estatísticas para se analisar a relevância do tema. Segundo algumas informações, o número de denúncias relacionadas a intolerância religiosa no Brasil cresceu 3706% entre 2011 e 2015, saindo de 15 para 556 casos no período [2]. Considerando que a população brasileira em 2015 era de 204.450.649 habitantes, isso nos oferece um percentual de 0,000271948% da população, ou seja, cerca de 2 casos a cada 1 milhão de habitantes, isso sem levar em conta ainda a qualidade das denúncias, que vão definir se realmente se tratam de casos efetivos de intolerância religiosa. Ainda deve-se ter em mente que não se tem notícias de casos crônicos de intolerância como ocorrem hoje na Europa, que devido à transição cultural, enfrenta um estado de alerta máximo, onde realmente deve-se discutir o problema. Diante destes números resta apenas a pergunta: seria este um tema tão relevante a ponto de dispensar outros que poderiam dar a temática da prova?
   Não vamos negar que existe de fato o problema da intolerância no Brasil, mas esta geralmente não parte das pessoas ditas "religiosas" contra outras crenças, mas sim daqueles que não tem religião e pretendem desacreditar e escarnecer os que crêem. Quantos alunos não sofrem calados as afrontas diretas vindas de seus professores, que diante de tamanha opressão acabam abandonando a sua fé? Estudos recentes demonstram inclusive que o número de jovens que deixam sua fé ao sair da Universidade é bastante relevante [3]. Se for elaborada uma pesquisa com alunos de escolas diversas a respeito do vilipêndio que sofrem nas mesmas, veremos sem dúvida que o número é mais relevante, contudo, trata-se de um sofrimento silenciado muitas vezes pela ameaça velada promovida pelo próprio docente.
   Há que se discutir antes de se formular temas como este, o conceito objetivo de intolerância religiosa, haja vista que em muitos casos o simples debate ou evangelização é tratada como uma forma de intolerância. Se isso realmente for tratado como desrespeito e crime (o que realmente nos leva a crer que sim), então definitivamente chegamos a um estado de total amordaçamento da evangelização, algo então tratado como importante para o crescimento espiritual e intelectual ao longo da história, especialmente nos primeiros séculos da nossa era, agora condenável. Isso seria uma verdadeira tentativa de amordaçamento equiparada ao PLC 122/2006, que pretendia criminalizar a evangelização e a liberdade religiosa ao tratar do homossexualismo. Diante de tanta afronta aos princípios cristãos e sua impunidade, mais relevante seria trabalhar o tema: caminhos para superar a doutrinação vilipendiosa no Brasil, que não apresenta nenhum número nem pesquisa, mas se torna obscuro pelo silêncio de estudantes e universitários cristãos que vêem sua fé destruída cada dia mais dentro do meio educacional, restando a estes muitas vezes esconder a sua fé para não sofrer represálias em sala de aula, porém, quanto a este caso sabemos que para os chamados "intelectuais" é preferível tergiversar.

REFERÊNCIAS
1.http://educacao.uol.com.br/bancoderedacoes/lista/intolerancia-religiosa-regra-ou-excecao-no-brasil.jhtm
2.http://veja.abril.com.br/educacao/tema-do-enem-intolerancia-religiosa-cresceu-3-706-em-5-anos/
3.http://www.voltemosadireita.com.br/os-cristaos-e-universidade/

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Como manter a nossa fé firme nestes últimos tempos difíceis. Ou: A estratégia mundial para desconstruir a moral católica

Nestes tempos difíceis como fortalacer a fé e trabalhar pela Igreja?


   Os tempos que vivemos mostram o quanto é necessário manter uma fé viva e firme diante dos freqüentes ataques que não somente a Igreja vem sofrendo, mas toda a humanidade. A dificuldade em se viver a fé de forma autentica vem sendo constantemente ameaçada pelos inimigos que estão fora da Igreja, mas também por aqueles que a representam, porém, não devemos jamais esquecer que sempre houveram dificuldades, a começar pelos doze representantes de Cristo, os apóstolos, quando entre eles já se fazia presente aquele que trairia a Igreja, como um prenúncio claríssimo das traições que surgiriam no meio dos que são chamados. Apesar disso tudo, não devemos nos esquecer jamais que no final a vida e a verdade sempre vencem.
   Sempre se levantaram heresias contra a Santa Mãe a Igreja, contudo, foram justamente nas batalhas empreendidas contra as mentiras e ciladas do inimigo, que Deus permitiu o nascimento de grandes santos para inspirar com o seu heroísmo aqueles que viriam nos períodos precedentes. Surgiu nos primeiros séculos da Igreja Cristã, as heresias do Donatismo e do Arianismo, estas por sua vez, suscitaram debates em que se levantaram grandes doutores como Santo Agostinho de Hipona e Santo Atanásio, com sabedoria combateram com a força da fé e da palavra, vencendo por fim o mau decorrente destas heresias. São João Damasceno, vivendo em um tempo de grandes dificuldades pelo surgimento da heresia iconoclasta, que via o uso das imagens como idolatria, conseguiu de forma sábia eliminar os erros deste movimento. Santo Inácio de Loyola, no ápice da heresia protestante, que sem dúvida abarcou todas as anteriores, manteve-se firme na fé e inspirado por Deus conseguiu pelo menos amenizar os efeitos decorrentes do avanço do protestantismo pela Europa que a devastava como um raio. Poderíamos dedicar horas e muitas linhas aqui apresentando santos doutores que em seu tempo vivenciaram essas lutas, mas por ora é importante lembrar que o Espírito Santo sempre suscitou fiéis que não deixaram a igreja ser destruída pelas forças do inferno e assim cumpriu a promessa de Cristo [1].
   Em nosso tempo não vivemos algo diferente. Doutrinas mentirosas como protestantismo e o espiritismo, permanecem como as principais forças contrárias à propagação do evangelho da verdade, com o agravante do relativismo que hoje se transformou no principal meio para a disseminação de erros. Hoje, diante da correria do dia a dia, as pessoas buscam uma religião com a qual mais se identifica, um deus próprio criado pela pessoa e que na maioria das vezes não exige do homem a sua resignação para seguir a vontade de Deus, ou seja, prevalece uma religião subjetivista. De outro lado, dentro da Igreja, sacerdotes cada vez mais comprometidos com o mundanismo do que com Deus, se tornam mais comuns. A chamada Teologia da Libertação, que se trata na verdade de uma heresia instigada pela falsa pretensa de promover a “justiça social” através da interpretação marxista da bíblia, tenta se sobrepor entre os fiéis católicos. Já são raros os sacerdotes que buscam garantir a santidade dos fiéis, e mais ainda os catequistas bem instruídos e que levam uma vida de santidade a ser transmitida aos seus pupilos, e assim também os pais não conseguem mais dar bons exemplos aos filhos por meio do evangelho.
   Se levanta também neste tempo, um ódio cada vez maior à Igreja e aos seus ensinamentos autenticamente cristãos como a defesa da vida e da família. Recentemente, uma pesquisa demonstrou que cerca de 70% dos jovens que frequentam alguma religião antes de entrar na Universidade, saem dela sem qualquer interesse pelas coisas de Deus [2]. Os jovens estão sendo saqueados em sua fé, e se tenta colocar no lugar da mesma, um mundanismo que não leva senão a um vazio interior, o que muitas vezes motiva atos de suicídio. Esta é sem dúvida a cultura da morte que prevalece e avança de forma cada vez mais forte neste mundo.
   Diante de tantas dificuldades, não resta aquele que pretende se manter fiel buscar meios para que sua fé seja viva e ele possa também disseminar a verdade como fizeram os grandes e sábios doutores da Igreja em seu tempo. Pode-se perceber que apesar da tentativa de destruição, muitos remédios surgem como forma de combater a guerra espiritual pela fé e pela Santa Igreja. Temos o Catecismo, as sagradas escrituras, os documentos da Igreja, os livros dos grandes santos, porém, tudo isso exige tempo, dedicação e disposição do fiel à estudá-los com muito amor, porém, não de uma forma superficial, mas meditativa e contemplativa para assim aprender a combater os erros que invadiram a sociedade. É a penitência que a Santa Madre Igreja exige de cada um de nós no momento, a dedicação aos estudos e à oração que é de suma importância, uma vez que por nós mesmos, diante de nossa fraqueza nada poderemos conseguir se não nos colocarmos confiante diante de Deus e pedir a graça de uma sabedoria e o amor para fazer este trabalho árduo em prol da salvação das almas.
   Algo muito necessário neste tempo e que se tem difundido de forma muito grandiosa pela providência divina é a devoção à Maria Santíssima por meio da consagração proposta por São Luís Monfort. Manuseando as escrituras podemos perceber claramente a necessidade dessa devoção nestes tempos em que vivemos, principalmente por aqueles que serão os soldados que combaterão com a palavra e a verdade, as mentiras e o mundanismo disseminado nesta terra. A Sagrada Escritura diz claramente que do pecado viria a inimizade entre a mulher e a serpente, e que aquela feriria a sua cabeça e esta lhe feriria o calcanhar [3]. A inimizade da qual trata a palavra é o pecado, porém, aqueles que estão submetidos ao pecado original serão feridos pela serpente, mas Maria foi concebida sem o pecado original, e portanto, já não poderia ser ferida e nem sofrer as conseqüências do veneno destilado pelo inimigo, que é a morte. Assim sendo, é Maria quem fere a cabeça de Satanás, de onde saem todas as artimanhas e mentiras que levam os homens ao abismo e ao fogo eterno. Isso demonstra sem dúvida alguma que somente venceremos as batalhas deste tempo com uma verdadeira devoção à Maria, por isso ela é tão odiada em nosso tempo.
   Neste tempos difíceis Deus está nos oferecendo este santo remédio para a vitória contra o perverso inimigo que se levantou com muita força contra a Igreja. Busquemos a consagração como forma de fortalecer nossa devoção e nos dediquemos com muita piedade aos estudos e à meditação como forma de penitência e serviço ao Reino de Deus para levar muitas almas ao céu. Que Maria santíssima nos dê a força necessária para nos mantermos firmes nesta batalha.

REFERÊNCIAS
1.Evangelho de São Mateus 16,18
2.http://guiame.com.br/gospel/noticias/70-dos-estudantes-deixam-igreja-durante-os-anos-de-universidade-diz-pesquisa.html
3.Genesis 3,15