quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Homossexualidade, Sagrada Escritura e o Ser das coisas – PARTE II

O Acolhimento e a atitude Cristã frente o drama da homossexualidade no mundo atual

   No último post deste blog, tratamos especificamente de demonstrar por vias práticas, como argumentar com ativistas LGBT’s e afins, a respeito da prática homossexual, fundamentando-se na ordem natural presente no ser de todas as coisas. Neste artigo pretende-se dar continuidade à temática, trabalhando agora a questão do acolhimento Pastoral autêntico e a ação do Cristão frente a esta realidade.
   Consideramos no post anterior que o corpo humano apresenta disposições que conferem com uma finalidade específica para cada um dos órgãos do Corpo, abordando a estrutura masculina. A estrutura e as disposições do corpo feminino seguem uma ordem específica também de modo que a prática sexual entre duas mulheres se fecha à vida e à complementaridade dos corpos, visto que a relação comumente se dá através de uma masturbação mútua, desvinculando, portanto, a ação (sexo) da finalidade (procriação), cuja ordem é expressa nos órgãos genitais femininos.
   Muitas pessoas desinformadas compartilham a ideia de que a Igreja Católica não promove o acolhimento dos homossexuais e que, portanto, estaria indo na contramão dos ensinamentos evangélicos, os quais propõem como necessária a busca pelas ovelhas perdidas e feridas na sociedade. Essa argumentação é mentirosa e tendenciosa, já que o próprio Catecismo da Igreja prevê o acolhimento livre de preconceitos, mas não se exime de conduzir as pessoas à verdade reconhecendo como desordenada a prática homossexual [1].
   Uma experiência interessante vem sendo realizada pelo Apostolado Courage [2], que tem como finalidade precípua o acolhimento Pastoral de pessoas com tendências homossexuais, por meio da oração, confissão e dos sacramentos, convidando estes filhos a viverem a abstinência da prática conforme prescreve a Igreja e a Santa Escritura. Paralelamente, diante da confusão que vive o mundo e que infelizmente atingiu a Igreja, vêm surgindo as chamadas Pastorais da Diversidade, que não tem o intuito de levar os filhos à conversão, mas promover ações políticas em prol do reconhecimento dos “direitos” LGBT, sem levá-los a uma profunda reflexão e conversão.
   Quem se dedica a estudar a Sagrada Escritura e os documentos da Igreja, compreende que toda a história da Salvação humana levada ao cume com a crucificação de Cristo tem como fim, o resgate do gênero humano que jaz no pecado desde a desobediência dos nossos primeiros pais. Algumas pessoas vêm difundindo erroneamente uma Teologia fundamentada numa falsa Misericórdia, esquecendo-se que Cristo nos convida diariamente à conversão e à libertação de todos os vícios a que os homens e mulheres estão suscetíveis devido à tendência da carne.
   É preciso compreender que Deus deixou uma ordem no mundo e a Igreja não pode mudar por um mero decreto aquilo que corresponde a esta ordem. Não foi a Igreja quem definiu que o casamento só pode existir entre um homem e uma mulher, mas Deus criador assim o quis e nós como Cristãos, se pretendemos ser obedientes à ordem de Deus, jamais podemos negar essa verdade, lançando mão de uma falsa piedade que ao invés de melhorar a situação de nossos irmãos, antes o colocam numa frustração insuportável. Sejamos acolhedores, mas nunca mentirosos e coniventes com os erros.

REFERÊNCIAS
1.Catecismo da Igreja – 2357 a 2359

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