O Acolhimento e a atitude Cristã frente o drama da homossexualidade no mundo atual
No último post deste blog,
tratamos especificamente de demonstrar por vias práticas, como argumentar com
ativistas LGBT’s e afins, a respeito da prática homossexual, fundamentando-se
na ordem natural presente no ser de todas as coisas. Neste artigo pretende-se
dar continuidade à temática, trabalhando agora a questão do acolhimento
Pastoral autêntico e a ação do Cristão frente a esta realidade.
Consideramos no post anterior que
o corpo humano apresenta disposições que conferem com uma finalidade específica
para cada um dos órgãos do Corpo, abordando a estrutura masculina. A estrutura
e as disposições do corpo feminino seguem uma ordem específica também de modo
que a prática sexual entre duas mulheres se fecha à vida e à complementaridade
dos corpos, visto que a relação comumente se dá através de uma masturbação
mútua, desvinculando, portanto, a ação (sexo) da finalidade (procriação), cuja
ordem é expressa nos órgãos genitais femininos.
Muitas pessoas desinformadas
compartilham a ideia de que a Igreja Católica não promove o acolhimento dos
homossexuais e que, portanto, estaria indo na contramão dos ensinamentos
evangélicos, os quais propõem como necessária a busca pelas ovelhas perdidas e
feridas na sociedade. Essa argumentação é mentirosa e tendenciosa, já que o
próprio Catecismo da Igreja prevê o acolhimento livre de preconceitos, mas não
se exime de conduzir as pessoas à verdade reconhecendo como desordenada a
prática homossexual [1].
Uma experiência interessante vem
sendo realizada pelo Apostolado Courage [2], que tem como finalidade precípua o
acolhimento Pastoral de pessoas com tendências homossexuais, por meio da
oração, confissão e dos sacramentos, convidando estes filhos a viverem a
abstinência da prática conforme prescreve a Igreja e a Santa Escritura.
Paralelamente, diante da confusão que vive o mundo e que infelizmente atingiu a
Igreja, vêm surgindo as chamadas Pastorais da Diversidade, que não tem o
intuito de levar os filhos à conversão, mas promover ações políticas em prol do
reconhecimento dos “direitos” LGBT, sem levá-los a uma profunda reflexão e
conversão.
Quem se dedica a estudar a
Sagrada Escritura e os documentos da Igreja, compreende que toda a história da
Salvação humana levada ao cume com a crucificação de Cristo tem como fim, o
resgate do gênero humano que jaz no pecado desde a desobediência dos nossos
primeiros pais. Algumas pessoas vêm difundindo erroneamente uma Teologia
fundamentada numa falsa Misericórdia, esquecendo-se que Cristo nos convida
diariamente à conversão e à libertação de todos os vícios a que os homens e
mulheres estão suscetíveis devido à tendência da carne.
É preciso compreender que Deus
deixou uma ordem no mundo e a Igreja não pode mudar por um mero decreto aquilo
que corresponde a esta ordem. Não foi a Igreja quem definiu que o casamento só
pode existir entre um homem e uma mulher, mas Deus criador assim o quis e nós
como Cristãos, se pretendemos ser obedientes à ordem de Deus, jamais podemos
negar essa verdade, lançando mão de uma falsa piedade que ao invés de melhorar
a situação de nossos irmãos, antes o colocam numa frustração insuportável. Sejamos
acolhedores, mas nunca mentirosos e coniventes com os erros.
REFERÊNCIAS
1.Catecismo da Igreja – 2357 a
2359
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