quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Homossexualidade, Sagrada Escritura e o Ser das coisas – PARTE I

Como demonstrar com base na lógica, a prática homossexual e suas consequências à constituição do próprio ser.

   Diante de um debate com ativistas LGBT's, os cristãos muitas vezes se deparam com a recorrente argumentação por parte daqueles, de que a única fonte que estes tem para suas objeções é sua convicção moral baseada na Sagrada Escritura, e sendo assim, como ninguém é obrigado a ser Cristão e seguir sua doutrina, cabe a cada um sua liberdade, discernir o que lhe traz felicidade e portanto, ninguém tem o direito de interferir nas opções e anseios dos demais, sem que ao fazer isto, esteja caindo num fundamentalismo. Esta concepção, é muito utilizada principalmente para legitimar as chamadas diversas formas de “família” e difundir as ideologias fundamentadas em teoria, como é o caso do uso da terminologia “Gênero”, que hoje, no contexto da educação é concebida como sinônimo de combate ao preconceito.
   De fato, cada pessoa tem liberdade para escolher o que fazer da sua vida e assumir as consequências decorrentes disso, afinal, como cristãos sabemos que Deus concedeu aos seres humanos, uma liberdade, a respeito da qual os animais não gozam. Jamais devemos impor a Verdade a ninguém, mas não somos obrigados a abdicar de nossas concepções, ainda mais quando estas são baseadas na realidade observável. Neste artigo, vamos demonstrar como um Cristão pode debater com um ativista LGBT, a respeito da realidade das relações sexuais, sem que necessariamente precise abordar conceitos relevados na Sagrada Escritura. É importante saber além disso, que a realidade do ser encontrado na ordem da natureza, tem respaldo também na escritura.

AMAR AS PESSOAS SEMPRE, POIS ESTE É O CRITÉRIO BÁSICO DO CRISTÃO E FUNDAMENTO DA PAZ.

   Nunca é demais repetir que um Cristão autêntico não deve jamais agredir por palavras e pensamentos qualquer pessoa, e é o próprio Jesus quem nos ensina isto no Sermão da Montanha (Mt 5). As pessoas devem ser amadas independentemente da conduta de vida que estão levando, e a isto nos detemos especialmente aos homossexuais, uma vez que precisamos compreender os motivos que levaram os mesmos a usar de tal prática. Muitas vezes, traumas de infância, abusos sexuais, famílias desestruturadas e sem valores, tendem a conduzir pessoas a esta prática, entre outros fatores de ordem psicológica.
   Tratar com amor, entretanto, não significa admitir como correta determinada conduta e cabe justamente à nós Cristãos, que somos o sal da terra e a luz do mundo, a tarefa de conduzir as pessoas à Verdade contida na ordem das coisas ainda que ninguém nos escute. Ademais, se nossas convicções não agridem ninguém, porque devemos ocultá-las? Sendo assim, antes de qualquer coisa vem o mandamento do amor e da Misericórdia, constituindo deste modo nosso dever de amar sempre as pessoas, sem que isto signifique abdicar da realidade que observamos, pois esta é perene e não muda por mero comportamento ou decreto.

O SER DAS COISAS DEMONSTRA A ORDEM

   Como cristãos cremos em um só Deus, mas não nos incumbe neste momento, fugir deste tema para explicar a lógica contida nesta afirmação, porém, ninguém pode negar (nem mesmo um ateu), que existem funções ordenadas em cada uma das coisas da natureza. Para ficar mais claro, pensemos na finalidade dos corpos.
   O corpo humano é composto por diversos órgãos que se relacionam entre si, para atingir alguma finalidade. O sistema digestivo por exemplo, tem a finalidade de garantir que os alimentos que obtemos na natureza sejam utilizados como energia para o funcionamento de nosso corpo. Os alimentos chegam ao estômago que produz enzimas capazes de catalisar os produtos e que depois disso, envia o resultante ao intestino, que tem a função de selecionar e absorver o conteúdo necessário para o funcionamento do corpo.
   Numa relação sexual entre homens (e infelizmente até mesmo entre pessoas que não são do mesmo sexo), por exemplo, o ânus (que compõe o sistema digestivo) é utilizado como se fosse um órgão do sistema reprodutivo, o qual por sua vez, não tem como fim a reprodução, pois diferentemente da vagina (que faz parte do aparelho reprodutor), que umedece quando estimulada de maneira natural, para receber a penetração com facilidade, cujo canal conduzirá à geração da vida, aquele não tem o preparo e a estrutura necessária para receber o pênis. Desta maneira temos um desvio decorrente do uso equivocado dos órgãos para uma finalidade que não lhe corresponde.
   Em síntese, o ânus não tem a função de receber esperma pois a ordem das coisas mostra que não foi feito para isto, ao contrário da vagina que já tem o preparo e a estrutura necessária para receber os espermas e assim gerar a vida. A consequência do uso equivocado dos órgãos gera em certa medida, uma violência contra o próprio corpo (as dores e os efeitos decorrentes desta relação mostram isso por si só). Uma outra consequência é psicológica, uma vez que há uma frustração muito grande em agir contra o próprio ser das coisas e isto é comprovado principalmente pelos distúrbios psicológicos como o suicídio entre as pessoas que utilizam-se desta prática [1].
   Mais uma vez reforçamos que não queremos convencer ninguém a respeito disso, mas devemos ter a capacidade de argumentar quando nos for perguntado, sem tentar fugir do debate, pois como Cristãos temos o dever de mostrar a realidade. Muitas pessoas, entretanto, utilizam desta prática como uma forma de “revolta” contra a “moral judaico-cristã”, quando na verdade estão com isso demonstrando sua revolta contra a própria natureza do seu ser.

REFERÊNCIAS

1.http://www.semprefamilia.com.br/pessoas-em-casamentos-homossexuais-sao-mais-propensas-ao-suicidio-diz-estudo/







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