Como demonstrar com base na lógica, a prática homossexual e suas consequências à constituição do próprio ser.
Diante de um debate com ativistas
LGBT's, os cristãos muitas vezes se deparam com a recorrente argumentação por
parte daqueles, de que a única fonte que estes tem para suas objeções é
sua convicção moral baseada na Sagrada Escritura, e sendo assim, como ninguém é
obrigado a ser Cristão e seguir sua doutrina, cabe a cada um sua liberdade,
discernir o que lhe traz felicidade e portanto, ninguém tem o direito de
interferir nas opções e anseios dos demais, sem que ao fazer isto, esteja
caindo num fundamentalismo. Esta concepção, é muito utilizada principalmente para
legitimar as chamadas diversas formas de “família” e difundir as ideologias
fundamentadas em teoria, como é o caso do uso da terminologia “Gênero”, que
hoje, no contexto da educação é concebida como sinônimo de combate ao
preconceito.
De fato, cada pessoa tem
liberdade para escolher o que fazer da sua vida e assumir as consequências
decorrentes disso, afinal, como cristãos sabemos que Deus concedeu aos seres
humanos, uma liberdade, a respeito da qual os animais não gozam. Jamais devemos
impor a Verdade a ninguém, mas não somos obrigados a abdicar de nossas
concepções, ainda mais quando estas são baseadas na realidade observável. Neste
artigo, vamos demonstrar como um Cristão pode debater com um ativista LGBT, a
respeito da realidade das relações sexuais, sem que necessariamente precise
abordar conceitos relevados na Sagrada Escritura. É importante saber além
disso, que a realidade do ser encontrado na ordem da natureza, tem respaldo
também na escritura.
AMAR AS PESSOAS SEMPRE, POIS ESTE
É O CRITÉRIO BÁSICO DO CRISTÃO E FUNDAMENTO DA PAZ.
Nunca é demais repetir que um
Cristão autêntico não deve jamais agredir por palavras e pensamentos qualquer
pessoa, e é o próprio Jesus quem nos ensina isto no Sermão da Montanha (Mt 5).
As pessoas devem ser amadas independentemente da conduta de vida que estão
levando, e a isto nos detemos especialmente aos homossexuais, uma vez que
precisamos compreender os motivos que levaram os mesmos a usar de tal prática.
Muitas vezes, traumas de infância, abusos sexuais, famílias desestruturadas e
sem valores, tendem a conduzir pessoas a esta prática, entre outros fatores de
ordem psicológica.
Tratar com amor, entretanto, não
significa admitir como correta determinada conduta e cabe justamente à nós
Cristãos, que somos o sal da terra e a luz do mundo, a tarefa de conduzir as
pessoas à Verdade contida na ordem das coisas ainda que ninguém nos escute. Ademais,
se nossas convicções não agridem ninguém, porque devemos ocultá-las? Sendo
assim, antes de qualquer coisa vem o mandamento do amor e da Misericórdia, constituindo
deste modo nosso dever de amar sempre as pessoas, sem que isto signifique
abdicar da realidade que observamos, pois esta é perene e não muda por mero
comportamento ou decreto.
O SER DAS COISAS DEMONSTRA A
ORDEM
Como cristãos cremos em um só
Deus, mas não nos incumbe neste momento, fugir deste tema para explicar a
lógica contida nesta afirmação, porém, ninguém pode negar (nem mesmo um ateu),
que existem funções ordenadas em cada uma das coisas da natureza. Para ficar
mais claro, pensemos na finalidade dos corpos.
O corpo humano é composto por
diversos órgãos que se relacionam entre si, para atingir alguma finalidade. O
sistema digestivo por exemplo, tem a finalidade de garantir que os alimentos
que obtemos na natureza sejam utilizados como energia para o funcionamento de
nosso corpo. Os alimentos chegam ao estômago que produz enzimas capazes de catalisar
os produtos e que depois disso, envia o resultante ao intestino, que tem a
função de selecionar e absorver o conteúdo necessário para o funcionamento do
corpo.
Numa relação sexual entre homens
(e infelizmente até mesmo entre pessoas que não são do mesmo sexo), por
exemplo, o ânus (que compõe o sistema digestivo) é utilizado como se fosse um
órgão do sistema reprodutivo, o qual por sua vez, não tem como fim a reprodução,
pois diferentemente da vagina (que faz parte do aparelho reprodutor), que umedece quando estimulada de maneira natural, para receber a penetração com facilidade, cujo canal conduzirá à geração da
vida, aquele não tem o preparo e a estrutura necessária para receber o pênis. Desta
maneira temos um desvio decorrente do uso equivocado dos órgãos para uma finalidade
que não lhe corresponde.
Em síntese, o ânus não tem a função
de receber esperma pois a ordem das coisas mostra que não foi feito para isto,
ao contrário da vagina que já tem o preparo e a estrutura necessária para
receber os espermas e assim gerar a vida. A consequência do uso equivocado dos
órgãos gera em certa medida, uma violência contra o próprio corpo (as dores e
os efeitos decorrentes desta relação mostram isso por si só). Uma outra
consequência é psicológica, uma vez que há uma frustração muito grande em agir
contra o próprio ser das coisas e isto é comprovado principalmente pelos
distúrbios psicológicos como o suicídio entre as pessoas que utilizam-se desta
prática [1].
Mais uma vez reforçamos que não
queremos convencer ninguém a respeito disso, mas devemos ter a capacidade de
argumentar quando nos for perguntado, sem tentar fugir do debate, pois como
Cristãos temos o dever de mostrar a realidade. Muitas pessoas, entretanto,
utilizam desta prática como uma forma de “revolta” contra a “moral
judaico-cristã”, quando na verdade estão com isso demonstrando sua revolta contra
a própria natureza do seu ser.
1.http://www.semprefamilia.com.br/pessoas-em-casamentos-homossexuais-sao-mais-propensas-ao-suicidio-diz-estudo/
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