sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

#Precisamos falar sobre cartilhas confiscadas


Dois fatos importantes marcaram a vida dos cristãos nos dois últimos meses, fatos estes que se contrapõem, e demonstram o grau de avanço da cultura da morte em nosso país. É necessário manter a fé e orar constantemente porque as forças do maligno já encontraram o seu espaço entre nós e progridem de uma forma assustadora. Estamos no tempo do advento e não devemos nos esquecer das palavras deste tempo, que clamam pela necessidade de um estado de constante vigilância e oração. Vamos aos fatos..
O primeiro destes, foi a publicação de uma campanha pela “discussão” do aborto por uma revista famosa. Esta ação contou com o apoio de artistas aclamados pela mídia secular, que deram cada qual seu parecer favorável à descriminalização do aborto, inclusive através de argumentações pífias e infundamentadas. A campanha da revista consiste no incentivo à disseminação de supostos números e pesquisas sobre o tema nas redes sociais, além da divulgação do cartaz sobre o tema por parte dos seus leitores.
O outro fato que também teve grande repercussão nos blogs cristãos (isso mesmo somente nos meios cristãos, visto que a mídia secular faz questão de abafar este tipo de informação), foi o confisco de cartilhas de bioética, distribuída a professores de Ensino Religioso num fórum realizado sobre este tema no mês de Março. Esta mesma cartilha foi distribuída durante a Jornada Mundial da Juventude realizada no Brasil em Julho do ano passado. O confisco foi realizado mediante uma denúncia junto ao Ministério público, naquela ocasião, argumentou-se que a citada cartilha possuía conteúdo machista e homofóbico.
Salta aos olhos de qualquer pessoa que detenha de um mínimo de senso moral, observar a forma adversa no desfecho destes dois fatos. No primeiro caso, é óbvio que sendo o aborto um crime (na verdade um homicídio), este deveria ser tratado como tal e a sua apologia também deveria ser investigada, sem contar que o artigo da revista era bastante tendencioso no sentido de mostrar a necessidade da legalização do aborto sem dar espaços aos argumentos pró-vida, como ficou bem ressaltado em um artigo do jornal Gazeta do Povo.
No outro plano, observamos a que grau chegou a perseguição aos cristãos neste país, apesar das duras lutas do seu povo para combater este mal. O caso do confisco das cartilhas pró-vida mostra bem este lado. Este material continha fundamentações científicas bastante claras, e que demostravam os efeitos nefastos do aborto e dos métodos contraceptivos sobre a dignidade da pessoa humana. Apesar de todos os esforços, a cartilha foi censurada e de quebra os fóruns de Ensino religioso não serão mais realizados.
Eis as conquistas da cultura da morte. De um lado, um artigo tendencioso sobre o aborto publicado numa revista não recebe qualquer sanção, mesmo se tratando de defender o homicídio de um inocente, por outro lado, uma cartilha que procura esclarecer os jovens sobre o assunto, através de bases bem fundamentadas é tratada como criminosa. O que se esperar da sociedade brasileira neste momento? Pelo visto estamos caminhando mesmo à passos largos em direção à inversão de valores e à decadência moral.
Se querem discutir o aborto tudo bem, mas vamos tratar do tema com imparcialidade dando condições para que as pessoas que pensam diferente possam manifestar a sua posição, sobretudo, sem esconder ou censurar a verdade.

Que Deus nos ajude a vencer os avanços da cultura da morte no Brasil

Nenhum comentário:

Postar um comentário