sábado, 18 de março de 2017

Onda de ameaças à vida e à família toma conta do Brasil



Em pouco menos de 6 meses, inúmeras ações que ameaçam a vida e a família são colocados em prática


   Recentemente, os brasileiros receberam com muita tristeza a decisão unânime da primeira turma do STF, que abriu precedentes para que o aborto pudesse ser descriminalizado, até o terceiro mês de gestação. No Brasil, o aborto não é punível em dois casos conforme previsto no Código Penal: em função de gravidez decorrente de estupro e nos casos em que não existe outro meio para salvar a vida da gestante. Há também o precedente criado para os casos em que é detectada a microcefalia.

   A decisão do STF alargou um pouco mais os casos em que prática não seja punível, e ainda que esta decisão tenha violado o artigo 5º da Constituição Federal, que prevê o direito à vida como inviolável, ela foi essencial para que à passos largos, o aborto possa ser legitimado como um “direito” das mulheres. Menos de 6 meses após a catastrófica decisão, um grupo de pessoas ligadas a um partido de esquerda brasileiro e a uma ONG feminista, protocolaram uma ação junto ao STF, solicitando a completa descriminalização do aborto até a 12 semana de gestação, independentemente das circunstâncias. Como justificativa, utilizaram a mesma base que o STF no caso de absolvição da clínica em Duque de Caxias, evocando os chamados “direitos sexuais e reprodutivos”.

   A motivação do grupo com certeza se apoia na decisão anterior, mas também na composição do colegiado da Suprema Corte, que conta hoje com um grande número de magistrados que compõe o grupo denominado de “progressistas”, e são mais favoráveis e inclinados à completa “liberdade” do indivíduo, ainda que isto resulte em supressão dos direitos de outrem, como ocorreu com o caso do aborto. Um dos ministros que participou da votação envolvendo a abertura do precedente envolvendo a clínica de aborto no Rio de Janeiro, por exemplo, é favorável à legalização da maconha como meio para “desafogar” o sistema carcerário brasileiro. 


IDEOLOGIA DE GÊNERO É INSTITUCIONALIZADA NO MEC 


   No dia 14 de fevereiro, logo após a grande batalha do movimento Pró-Vida contra o Projeto de Lei 7371-2015, que garantiria na prática, os recursos materiais para a operacionalização do aborto no sistema público de saúde, o Presidente da República, aprova o Decreto 9.005/2017, que determina a Estrutura Regimental e o quadro demonstrativo dos Cargos em Comissão e Funções de Confiança do Ministério da Educação, de modo que no artigo 25, Seção II, atribui à Diretoria de Políticas de Educação em Direitos Humanos e Cidadania, ações no sentido de desenvolver programas de educação que visem o respeito à diversidade de gênero e orientação sexual. Aprovando este decreto, o Presidente contraria totalmente a população brasileira que suprimiu os conteúdos acima elencados nos Planos Federal, Municipais e Estaduais de Educação.

   A Base Nacional Curricular Comum, que unifica os conteúdos oferecidos pela educação no Brasil inteiro, também traz a perspectiva de gênero nas três versões apresentadas para a aprovação. Embora contrarie totalmente o Plano Nacional de Educação, o documento vem tratando de forma aberta esta temática que será imposta a todos os Estados.


PL 7371 AINDA PODE SER VOTADO


   O Projeto de Lei que garante recursos para que o aborto possa ser realizado na rede pública de saúde, ainda que não tenha sido pautado, pode ser votado a qualquer momento na Câmara dos deputados. Na semana do dia da mulher, o perigo era mais iminente, mas nem por isso esta ameaça está completamente descartada, por isso há necessidade de atenção quanto á estes projetos que ameaçam a vida.

   Não é a toa que este ano vem sendo conhecido como o ano da Grande Batalha, que foi até mesmo profetizado pela irmã Lúcia. Esta afirmou que a revelação de Nossa Senhora em Fátima, lhe demonstrara que a batalha final entre o Reino de Deus e o Reino de Satanás seria sobre a família e o matrimônio. Que neste ano mariano, intensifiquemos nossas orações contra estas abominações que colocam o nosso país no epicentro.


REFERÊNCIAS

1.http://guiame.com.br/gospel/noticias/decreto-de-michel-temer-abre-espaco-para-ideologia-de-genero-nas-escolas.html


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