Neste
final de semana, viralizou nas redes sociais (especialmente no
Facebook) um novo aplicativo para fotos
de
perfil dos usuários contendo as cores do arco-íris, símbolo
principal do movimento LGBT. Tal
aplicativo, foi
lançado em apoio e comemoração à legalização da união
homoafetiva nos Estados Unidos. O
que me deixou bastante estarrecido não foi nem ver o grande número
de militantes da esquerda, ateus, feministas e ativistas utilizarem
esse recurso,
mas sim, notar a grande presença de pessoas que se “dizem”
católicas promovendo
esta
campanha.
Este
fato não é outra coisa senão um medidor da temperatura da fé em
nossa Igreja, da
qual sempre me surge
uma pergunta: Por
que está acontecendo? As
respostas sempre nem sempre são
evidentes.
Um
dos grandes motivos é sem dúvida o enfraquecimento doutrinário da
própria Igreja desde que essa ficou suscetível à invasão de uma
certa teologia
que
não pretende
ensinar
a verdade, mas
preocupa-se antes
de
tudo,
mais
com as
questões
materiais do
mundo moderno.
Outro
fator, por
sua vez,
mais externo,
é o avanço do comportamento “politicamente correto” que vem
adquirindo forças graças à Engenharia Social promovida pela
chamada
“classe falante”
da sociedade contemporânea
e
pela mídia vassala
do
pensamento
esquerdista.
Estas
são algumas das múltiplas
explicações para esse problema.
Há
que se considerar ainda o elevado grau de esquizofrenia entre aqueles
que se dizem “católicos” e aderiram esta campanha. Estes
estão em extrema contradição com os princípios da Igreja e com o
próprio Deus que
fez dos
humanos homem
e
mulher
a
fim de
que estes pudessem exercer seus papéis na sociedade segundo a
sua expressão sexual [1].
A
lógica disso é clara,
fazer apologia ao movimento LGBT significa em última instância ir
contra o próprio Deus, sem falar é claro, em ir contra a própria
natureza do ser humano que
tem nas relações sexuais o fim de se constituir uma família.
Em
suma, como
pode uma pessoa ser Católica e defender uma união que vai contra a
própria palavra e a vontade de Deus? Como
alguém pode se contradizer dessa forma? Estes
são sem dúvida, sinais da fraqueza doutrinária de nossa religião.
Nota-se
ainda que grande parte dos apoiadores sequer
deram-se ao trabalho de raciocinar sobre o que estão fazendo e quem
estão promovendo, em outras palavras, compartilharam
deste aplicativo
por simples “modinha” ou
pela força da chamada psicologia das massas.
Este
é outro fator que transpassa até mesmo a questão doutrinária da
Igreja e alcança o sistema educacional que não permite
a busca do conhecimento por si, mas por terceiros que
geralmente já seguem uma cartilha própria de doutrinação.
Campanha promovida contra a publicação de uma revista
favorável ao aborto
Deve-se
ter em conta que nossa
manifestação contrária também é valida pois ainda detemos
o direito de expressão apesar das diversas tentativas de cercear
este nosso Direito na sociedade. Dentro
desta discussão encontra-se outra contradição, senão vejamos,
quando da notícia da decapitação de 21 cristãos cooptas pelo
Estado Islâmico na Nigéria, poucos compartilharam hashtag
“We Je Suis Coopte”, em solidariedade
aos nossos irmãos mártires, o mesmo se pode dizer sobre outra
campanha contra a manifestação favorável ao aborto apresentado por
uma revista (#precisamosfalarsobrevida). Percebe-se
uma inversão de
valores, fruto do modernismo e do medo de agir com Parresía no
anúncio ao evangelho.
Campanha em solidariedade aos irmãos
coptas decapitados pelo Estado Islâmico
Em
que pesem as manifestações contrárias serem alvo de
inúmeras
repreensões é sempre bom reconhecer que este tipo de campanha não
tem outra razão de existir senão para levar as pessoas ao “fundo
do poço”. O
movimento LGBT não se preocupa com o bem do homossexual, na verdade
ele quer utilizar destes como massa de manobra para os seus
interesses. As
pessoas que possuem tendências homossexuais sentem um grande
sofrimento e devem ser acolhidas de modo a preservar-lhes a verdade e
a felicidade que não vem das relações sexuais. Os
ativistas pretendem vender-lhes uma ilusão de que estes somente
serão felizes se relacionarem sexualmente o que é uma grande
inverdade que não é fruto do nosso tempo, mas que surgiu na década
de 60 com a chamada Revolução Sexual.
Por
fim, vale observar que os símbolos cristãos estão sendo utilizados
como forma de apoio aos movimentos antes descritos até mesmo para
ganhar uma aderência maior. Como se sabe, o arco-íris é o sinal da
aliança eterna
de
Deus como os homens [2]
e
está sendo utilizado como bandeira do pecado defendido por este
movimento anti-cristão,
além disso, a frase “Love
Wins”,
que na tradução significa “O
Amor
Vence”,
na
verdade diz respeito
a própria crucificação de Jesus que levou o amor extremo para
nossa salvação vencendo o pecado e a morte eterna [3].
Não
restam dúvidas que todo este trabalho foi elaborado para afrontar a
única fonte de defesa dos valores morais remanescentes no mundo
contemporâneo. Perplexos
diante desta
situação,
resta
apenas rezar de forma incessante e clamar pelas almas destes
ignorantes que
estão perdendo-se nessa
onde
de relativismo que
impera em nossa sociedade
atual.
REFERÊNCIAS
1.
Teologia do Corpo. São João Paulo II
2.
Gênesis 9,16
3.
João 13,1
muito bom o blog...estou acompanhando e estudando...tem muita coisa boa, parabéns!
ResponderExcluir
ResponderExcluirA paz de Jesus irmão,
Eu que agradeço pela sua presença e participação em nosso blog. É muito importante nos mantermos sempre informados e atualizados para combater as forças malignas que hoje se levantam contra a nossa amada Igreja e contra a Família. Deus o abençoe