Tema polêmico e de fundamentação marxista, entra no rol de questões do exame
Mais
uma vez,
a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que hoje é um dos
maiores meios de
acesso à Universidade, abordou uma questão polêmica.
Já apresentamos em outro artigo aqui
neste blog, a questão da doutrinação ideológica no sistema
educacional brasileiro
enfatizando
os objetivos dos movimentos que estão envolvidos nessa estratégia,
bem como o desenvolvimento histórico da infiltração de
temas
como este nas escolas.
Já
não é mais novidade para ninguém que de longa data o exame vem
apresentado questões polêmicas como esta, tratando de temas como:
feminismo, homossexualismo e revolução sexual.
A
discussão sobre a inclusão das terminologias Gênero e Orientação
Sexual nos planos estaduais e municipais de educação, sem dúvida
nenhuma, garantiram o plano de fundo para a abordagem da citada
questão. Após o
debate
e posterior supressão destas terminologias no Plano Nacional de
Educação, a
discussão voltou à tona quando se tentou novamente implantar os
termos Gênero e Orientação Sexual através dos Planos municipais e
estaduais. Após
muita movimentação dos grupos
pró-família, e tendo um caminho de longos debates em torno da
questão,
as
citadas nomenclaturas foram
novamente excluídas
ou substituídas
na
maioria dos municípios e Unidades de Federação. Para
saber mais sobre a discussão e sobre a controvérsia desta
ideologia, leia os esclarecimentos feitos por este blog sobre a
Ideologia de Gênero
e o teor das discussões.
A
questão do Exame teve como embasamento teórico, o pensamento
nefasto da marxista Simone Beauvoir, através de um trecho de sua
obra denominada: o segundo Sexo. Beauvoir, era filosofa, escritora e
proeminente defensora do feminismo. Levava uma vida sexual liberal
tendo entre seus amantes ninguém mais e ninguém menos que Jean Paul
Sarte [1]. Muitos grupos feministas tentam apagar, ou ignoram
indícios claros da cooperação daquela com o nazismo e sua
apologética à pedofilia, além de sua manifestação de repugnância à biologia feminina [2]. O grande problema não é o
exame apresentar a questão em si, mas sim abordá-la no atual
contexto, em que se eliminaram as terminologias relacionadas à Ideologia de Gênero
nos planos de educação justamente pelo fato do mesmo ser passível de questionamentos. Há que se considerar ainda que a questão
não apresentou qualquer contraponto ou antítese, que pudesse
abordar assim por dizer, o “outro lado da moeda”, afinal é
cabalmente reconhecido que a Ideologia de Gênero é uma forma de
negar a própria existência biológica que caracteriza cada ser
segundo seus atributos próprios, substituindo a noção natural por
uma construção social. A questão pode ser considerada neste
sentido um tanto quanto tendenciosa, além disso, há que se levar em conta a eliminação desta temática dos currículos
escolares com base na votação democrática dos planos de educação.
Na
semana passada,
ocorreu
também
a
votação do PL 5.069/2013 na CCJ, que tratava de eliminar todas as
brechas favoráveis ao aborto no Brasil, principalmente aquelas
presentes na famigerada lei Cavalo de Tróia (12.845/2012), que
através de uma
manobra, embasando projetos
louváveis como a atenção da rede pública de saúde do país às
mulheres vítimas de violência sexual, incluía em suas entrelinhas o
atendimento á vítima com
o objetivo de realização do aborto. A votação do Projeto de Lei na semana que
passou gerou inúmeros debates. Coincidência
ou não, o tema da redação do Enem neste ano de 2015 abordou o
seguinte tema: A
persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira.
O
tema é sem
dúvida de suma importância, haja vista a existência de um número
considerável de mulheres que sofrem violência física e psíquica
por parte dos companheiros,
contudo,
nas últimas décadas
este
tema alcançou um viés totalmente contrário,
servindo
inclusive
para justificar o aborto, já que para as
feministas
o impedimento à interrupção da gravidez trata-se de uma forma
institucionalizada de violência contra as mulheres.
Por
fim, é importante ressaltar que o debate vai esquentar ainda mais em torno de temas
como estes. Nesta terça dia 27/10, está para ser votada na
Assembleia
Legislativa do Paraná um projeto de lei que pretende diminuir as
influências ideológicas dos professores em relação aos seus
alunos, é o chamado programa “Escola sem Partido”. Só quem vive
ou viveu nos ambientes escolares dos últimos anos sabe muito bem
como é forte a pressão e o constrangimento que alunos sofrem
diariamente por serem cristãos, especialmente os Católicos. Ao
contrário do que muita gente imagina, cenas como as do filme “Deus
não Está Morto”, é comum em várias escolas públicas
de nosso país.
Eu mesmo sofri durante um semestre inteiro, tendo que me desvencilhar
de um cursinho pré-vestibular por
conta de
um professor de História Comunista e Ateu, que
fazia questão de debochar diariamente catolicismo, sem contar nos
vários professores do ensino médio que
apresentavam em sala de aula,
filmes de caráter duvidoso mas que serviam como arma de ataque ao
catolicismo, entre os quais estavam presentes: em
nome da Rosa, Lutero, Poço e o Pêndulo entre outros.
É
importante que todos estejam atentos a esta votação de amanhã (e
aqueles que não são do Paraná fiquem atentos pois o Projeto está
tramitando em todos os estados), e se for possível, aos professores
que se empenhem por uma educação livre de tendências, acesse o
portal da Assembleia Legislativa do Paraná e envie uma nota de apoio
aos promotores do citado projeto (PL 748/2015) e um pedido de
aprovação do mesmo na Comissão de Constituição e Justiça da
Assembleia do Paraná na votação que ocorrerá nesta sexta-feira.
Segue abaixo os links para o contato:
http://www.alep.pr.gov.br/atividade_parlamentar/comissoes/3-comissao-de-constituicao-e-justica
Abraço Fraterno
REFERÊNCIAS
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