Por que preciso me confessar a um padre?
Entre
muitas das acusações dos protestantes à Igreja Católica,
sobressaem aquelas que dizem respeito aos sacramentos instituídos
pela Santa Igreja. Já tivemos a oportunidade de apresentar aqui
neste blog os fundamentos teológicos para o batismo de crianças e
os efeitos do mesmo, agora, passamos para o segundo tema da série
tratando especificamente do sacramento da confissão ou penitência
como é chamado. Explicaremos ainda a importância de se participar
com frequência deste sacramento, bem como a necessidade do mesmo
para a salvação, aproveitando o início do ano da misericórdia que
prescreve este sacramento como forma de obter com eficácia a redução
de nossas penas temporais através das indulgências plenárias.
Segue abaixo uma argumentação protestante contra a confissão:
11ª
heresia: Confissão Auricular
Refutação: 1Jo 1.9-10; 1Jo 2.1; O texto diz que se tivermos pecado, devemos confessar a Jesus Cristo.
Nota: Só Deus pode perdoar pecados (Mc2.7).
Refutação: 1Jo 1.9-10; 1Jo 2.1; O texto diz que se tivermos pecado, devemos confessar a Jesus Cristo.
Nota: Só Deus pode perdoar pecados (Mc2.7).
Partindo
da argumentação do protestante, pode-se observar de antemão que a
mesma está incompleta. Quando este afirma que só Deus pode perdoar
os pecados, não se está excluindo a autoridade de um padre
legitimamente ordenado, nem sequer transgredindo o mandamento de
Cristo, pois este mesmo autorizou os apóstolos a assim agirem quando
disse: “a quem perdoardes os pecados, estes lhes serão perdoados,
a quem não perdoardes, estes lhes serão retidos”[1]. Jesus deu
autoridade aos apóstolos para que estes pudesse absolver os pecados de quem os acorresse, e
considerando a sucessão apostólica, temos bases bem sólidas e
fundamentadas sobre este sacramento. Nota-se ainda que o protestante
ainda cai em uma contradição, pois quem cunhou a frase acima
apresentada foram os Doutores da Lei que questionaram exatamente a autoridade de
Cristo em perdoar os pecados.
É
importante lembrar que todos os católicos devem se confessar
regularmente. O mandamento da Santa Igreja, preza para que isto seja
feito ao menos uma vez por ano, no entanto, para qualquer pessoa que
deseja ascender na vida espiritual com Deus, o sacramento da
Confissão é indispensável. Neste ano Santo da misericórdia que se
iniciou no dia 08/12/2015, estão abertas as portas da Santa Igreja
para que os filhos pródigos retornem à casa do pai pelo
reconhecimento de si mesmo e busca da misericórdia Divina através
do Sacramento da Confissão.
A
confissão bem feita e com propósito de mudança de vida, gera inúmeros frutos que serão maiores quanto maior a
frequência em que se aproxima este sacramento. Este, juntamente com
a Eucaristia, proporcionam a perseverança do fiel no caminho da
santidade e no seguimento das propostas feitas nos demais sacramentos
(ordem, batismo, confirmação e matrimônio). Um homem casado por
exemplo, ao se aproximar com maior veneração e frequência destes
dois sacramentos passa a viver com mais santidade as promessas que
fez quando da consagração de sua união matrimonial. Segue-se
portanto, que o sacramento da confissão é muito importante na
caminhada para a santidade, contudo, é muito triste perceber que a
pobreza teológica das seitas protestantes não os permitem ver essa
maravilha.
É bom lembrar ainda que a confissão absolve os pecados mortais, ou seja, aqueles que levam à inimizade com Deus, ou nas palavras do apóstolo, aqueles que nos levam à morte [2] por terem sido feitos com liberdade e plena consciência do erro, ou seja, quando se pecou intencionalmente, porém, é importante ter sempre em mente a nossa grande miséria para reconhecermos os nossos erros e confessar-nos com regularidade.
Que Deus nos ajude a viver plenamente esse ano da misericórdia confessando-nos bem e nos preparando para as indulgências advindas do Ano Santo. São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes e confessores, rogai por nós.
É bom lembrar ainda que a confissão absolve os pecados mortais, ou seja, aqueles que levam à inimizade com Deus, ou nas palavras do apóstolo, aqueles que nos levam à morte [2] por terem sido feitos com liberdade e plena consciência do erro, ou seja, quando se pecou intencionalmente, porém, é importante ter sempre em mente a nossa grande miséria para reconhecermos os nossos erros e confessar-nos com regularidade.
Que Deus nos ajude a viver plenamente esse ano da misericórdia confessando-nos bem e nos preparando para as indulgências advindas do Ano Santo. São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes e confessores, rogai por nós.
REFERÊNCIAS
1.
João 20,23
2. 1 João 5,16-17
2. 1 João 5,16-17
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