A união de dois grupos antagônicos (marxistas e capitalistas), em prol de um interesse comum: a destruição da família
Aborto, União Homoafetiva, eutanásia, eugenia, relações sexuais
desvinculadas do matrimônio e Ideologia
de Gênero, são termos que estão em
voga em
nosso quotidiano. Tudo isso contudo,
faz parte de
um arcabouço conceitual que em nossos dias
passou à ser denominado comumente como
Cultura Morte. Este grupo que
abrange os termos antes citados, é
assim chamado, por acumular ideologias e
filosofias que visam o fim da vida humana e a sua reprodução sobre
o planeta. O acolhimento da Cultura da
Morte de forma “natural” na
sociedade contemporânea, demandou tempo e sobretudo, recursos
financeiros para se chegar ao ponto que se encontra. Mas a pergunta
que não que calar: quem financia tudo isso? Ou ainda, quais os
interesses por detrás desta cultura? É o que procuraremos definir
neste artigo, começando pela última questão.
Os
interesses, apesar de se apresentarem
sob diversos aspectos, podem ser considerados convergentes a um fim
único e conhecido, expresso numa única palavra: poder. Tratemos
agora dos principais aspectos que constituem os interesses da cultura
da morte. O primeiro interesse pode ser
considerado sob a ótica demográfica.
Num
primeiro instante, alguns bilionários norte-americanos começaram a perceber que o crescimento populacional poderia prejudicá-los,
além disso, as altas taxas de
fertilidade nos
países e comunidades
mais pobres traria consigo doenças. Foi a partir deste entendimento que a
feminista Margaret Sanger instituiu o primeiro grupo de apoio ao
aborto: a Internacional Planned Parenthood Federation (IPPF). Vejam o
que a mesma diz sobre o crescimento da população mais humilde nos
Estados Unidos:
“Que (os pobres), devido a sua natureza animal, reproduzem-se como coelhos, e logo poderiam ultrapassar os limites dos seus bairros ou de seus territórios, e contaminar então os melhores elementos da sociedade com doenças e genes inferiores”[1].
Cabe
lembrar ainda que a subsidiária da mesma instituição fundada por
Sanger em 1916, a Planed Parenthood of América (PPFA), virou notícia
nos últimos dias ao ser alvo de uma
denúncia que deu conta de que a mesma
andou se beneficiando financeiramente através da sua rede de
clínicas, vendendo
órgãos e tecidos abortados [2]. Neste
ínterim, se observa inclusive o
interesse econômico desta cultura, que
na verdade foi o principal indutor, tendo em vista o patrocínio da Cultura da Morte pelas Fundações internacionais, vejamos
então este aspecto com maiores
detalhes.
Numa
economia de livre mercado, prevalecem as forças concorrenciais, de
modo que apenas as empresas mais
fortes e adaptadas poderiam permanecer neste mercado durante um longo
tempo se buscassem a inovação e assim, pudessem eliminar a concorrência. Vale
lembrar ainda que este ambiente econômico é suscetível à
variações cíclicas sendo que nas fases de depressão e ascensão
econômica muitas empresas acabam sendo eliminadas, fundidas ou
readequadas. Neste contexto, os grandes
grupos econômicos começaram a temer a
perda deste poder adquirido através
deste modelo de mercado,
e passaram a
utilizar de suas grandes fortunas para financiar estudos
para controle do comportamento das grandes massas, além disso, para
evitar a concorrência se dispuseram a
investir no controle populacional para mitigar
o surgimento de possíveis concorrentes, principalmente nos países
subdesenvolvidos, que eram a sua fonte
principal de lucros via mercado e mão de obra [3].
Por
fim, tomando por base
o aspecto político, estes grupos
perceberam que era possível manter-se
definitivamente no poder aliando-se a
uma instituição que apesar das
variações cíclicas da economia permanecia estável:
o Governo. Trataram então
de utilizar as enormes fortunas adquiridas pela produção em
prol da influência política sobre os governos. Aqui
caberia incluir até mesmo as inúmeras conferências internacionais
patrocinadas pela ONU, a fim de se disseminar a cultura da morte, bem
como, salientar a pressão estabelecida por esta organização
internacional pela aprovação do aborto nos países subdesenvolvidos
[4]. Vale lembrar que a ONU, possuí
ligações estreitas com a Fundação Ford [5], uma
das pioneiras no financiamento da cultura da morte.
O
financiamento dos estudos de gênero também é um sinal da
intromissão destas organizações no sistema educacional,
que é o principal campo de atuação dos marxistas para introduzir
ideologias. A dúvida que sempre surge
neste contexto é a
seguinte: como uma instituição
capitalista pode se aliar com os interesses da esquerda mundial? este é outro assunto bastante extenso, do qual caberia um artigo
específico, no entanto, vale observar por ora que ambos (marxistas
e fundações internacionais), perceberam que a destruição da
família é o meio mais eficaz
para o estabelecimento do poder sobre as
pessoas, uma vez que estes dois grupos,
pretendem o controle das relações
sociais e econômicas centradas numa única instituição.
Esta
cultura não deve, e nem poderá ser mais forte que os cristãos, uma
vez que as instituições que fazem parte do seu arcabouço (judaico-cristã ocidental)
estão presentes nas mais diversas cidades para difundir a cultura da
vida. Ocorre que as ideologias já atingiram até mesmo os meios
religiosos, e sendo assim, cada vez mais a Igreja precisará de
soldados corajosos prontos a
defenderem a vida. Torne-se você também
um disseminador da cultura da vida aliando-se aos movimentos
pró-vida, que buscam arduamente na medida de suas forças lutar
contra as forças satânicas da Cultura da Morte.
REFERÊNCAS
1.
The Pivot Of Civilization, pg.80
2.
https://padrepauloricardo.org/blog/imagens-chocantes-denunciam-trafico-de-orgaos-de-bebes-humanos-nos-eua.
<acesso em 17/08/2015>
3.
http://www.providafamilia.org/relatorio_kissinger.htm
4.http://blog.comshalom.org/carmadelio/28925-onu-pressiona-governo-dilma-sobre-morte-de-mulheres-por-aborto-e-as-criancas.
<acesso em 17/08/2015>
5.
http://octopedia.blogspot.com.br/2012/02/um-dos-tentaculos-do-polvo-fundacao.html.
<acesso em 17/08/2015>
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