quarta-feira, 27 de julho de 2016

A inversão de valores que já ganhou espaço em nossas vidas

Aos poucos, fomos deixando brechas para que os contravalores adentrassem nossos lares, e hoje eles já fazem parte do nosso quotidiano


   Gradativamente, nossa sociedade vai alargando as fronteiras do que antes poderia ser considerado inadmissível para abranger um número cada vez maior de contravalores que há tempos não muito distantes, seriam tratados como fatos impensáveis. Se antes, levar um filho à Igreja, era considerado um ato virtuoso, hoje, pode ser tratado como uma afronta completa aos "direitos humanos" [1]. Este e outros fatos demonstram o grau da decadência a que caminha todos os dias nossa sociedade.
   Se no passado, a escola era um meio para aquisição de valores, sendo respeitada a autoridade dos pais em consonância com os objetivos daquela, em nossos dias, a autoridade do professor deve-se sobrepor a dois pais, de tal modo que a escola, passou à ser um local, até mesmo, para discussão de assuntos que não dizem respeito a sua função, entre as quais destaca-se a sexualidade. O que se dizer então sobre o caso mais receente, em que se vislumbra a completa falta de respeito das telenovelas exibindo uma relação sexual entre dois homens, em canal aberto? Como hoje aceitamos essas ações com a maior naturalidade em sem nível de contestação? Para entender o alcance desta mudança em nossos dias, devemos voltar ao passado e compreender a origem desta ascensão de contravalores em nosso dia a dia.
   Toda esta problemática que enfrentamos, tiveram de alguma forma ou outra, relação com a nossa cessão em pequenos aspectos, ou como tantas vezes, pela negligência a algum fato por pensar que ele não prevalecerá, já que se trata algo pequeno demais para combatermos. Já dizia um grande Santo, São Josemaria Escrivá que: "erraste o caminho se desprezas as coisas pequenas" [2], e realmente essa afirmação ecoa de modo profundo no atual contexto social, pois foi justamente por não darmos importância às "pequenas coisas", que percebemos o tamanho do mal que assola nossas famílias todos os dias.
   Quando começaram à tratar de temas desrespeitosos nos meios de comunicação, pouca importância demos, ou fomos até mesmo coniventes com as cenas escandalosas, pois os programas televisivos somente podem ser sustentados pela audiência da população. Quantos não são os cristãos que aceitam como algo normal a presença de cenas picantes que adentram as suas casas diariamente por meio destes gêneros de apresentação? Se soubessem o quanto isso prejudica a família e se impõe como uma forma acessória de propagação ideológica, jamais seriam tão permissivos.
   Os programas explícitos continuarão fazendo parte do quotidiano, e serão cada vez piores,no entanto, cabe à nós decidir o que entra ou não em  nossas casas, pois ainda há liberdade capaz de nos oferecer essa decisão. Que sejamos firmes e taxativos na decisão de jamais abrir a porta para este e outros males que buscam o fim de nossas famílias. 

REFERÊNCIA
1.https://augustobezerra.wordpress.com/2016/07/02/onu-lobby-anticristao/
2.O Caminho, 803, São José Maria Escrivá 

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Para entender os últimos acontecimentos na Europa

De que modo a opção da Europa pela Cultura da Morte influencia os acontecimentos hoje presentes no continente

  
   Novamente, os holofotes da mídia internacional voltam-se à França diante de outro um ato de intolerância que deixa novamente a população européia, em especial a francesa, em alerta. Já postamos dois artigos aqui neste blog tratando da problemática original que gerou por consequência os eventos hoje presenciados. A mídia internacional, infelizmente, em virtude da cultura prevalecente em nossa sociedade sequer consegue se dar conta que os acontecimentos sangrentos que hoje devastam a Europa, tiveram origem em decisões mais remotas das quais são indispensáveis para analisar o contexto presente.
   A origem do problema enfrentado hoje pelas nações europeias, mais de modo especial pela França, deve-se sobretudo a fatores de origem demográfica. Sabe-se que França é hoje, o país europeu com uma das maiores concentrações de ilsâmicos em números proporcionais, de modo que cerca de 7,5% de sua população é mulçumana, além disso, em números absolutos, a França lidera juntamente com a Alemanha, o ranking de islâmicos na Europa, com 4,71 milhões de habitantes mulçumanos declarados, o que para se ter uma idéia da magnitude, seria o mesmo que considerar toda a população do Estado do Espírito Santo, como de religião islâmica. Constata-se ainda pelos dados demográficos que a França responde por quase 1/4 (23%) da população islâmica européia. Alguns dados mais recentes ainda estimam que em 2030, a população islâmica na Europa chegará ao número de 58 milhões, ou seja, o equivalente aos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo juntos.

O mapa acima demonstra a proporção de islâmicos
em relação aos demais, em cada país da Europa 

   Com toda a certeza, em poucos anos a Europa se tornará um continente predominantemente islâmico, porém, não o será em virtude da "conversão" livre da população ao Islã, mas pelo crescimento abrupto das famílias maometanas comparativamente às europeias. Os problemas que hoje atingem a França e outros países da Europa, se devem justamente ao impacto frontal entre culturas diversas que convivem em um mesmo plano territorial. A transição atualmente presente no continente, é também, consequência de políticas em prol da redução das famílias e secularização desta. Percebe-se por exemplo, pelo mapa abaixo, que com exceção da ilha de Malta, predominantemente Cristã Tradicional, nos demais países da Europa, o aborto é permitido. No que concernem as relações homoafetivas, os europeus estão entre os pioneiros, e alargam suas fronteiras para cada vez mais permitir a união entre pessoas do mesmo sexo [1]. 

No mapa acima, a Ilha de Malta, com maioria Cristã, foi
o único país europeu a não legalizar o aborto 
em nenhuma circunstância. 

   Há que unir-se ainda os fatores anteriormente descritos, à educação sexual precoce nas escolas europeias, que sequer permitem a manifestação contrária por parte dos pais [2], dos quais pode-se constatar claramente que o chamado "choque cultural" presenciado hoje pela França deve-se sobretudo à questões demográficas, que com toda a certeza, num período não muito distante, farão honrar cada vez mais o título de "Velho Mundo" dado continente [3] tendo em vista a redução abrupta nos últimos anos do número de nascimentos que continuará seguindo a mesma tendência ascendente. 
   Imaginemos então o choque entre duas culturas eminentemente diversas. Uma cada vez mais secularizada e a outra, mais fortemente arraigada em costumes religiosos que não permitem conviver com outras, em um mesmo território! Com toda a certeza, é previsível com base nessas informações que enquanto esta transição persistir, novos ataques deverão ocorrer, até que uma das culturas predomine em relação à outra. Infelizmente, permanece o alerta à todos nós latino-americanos que ainda temos condições de nos antecipar e reverter a situação para que nosso continente não chegue à situação atualmente enfrentada os europeus, uma vez  já apontam as estatísticas já apontam para uma condição irreversível [4], de modo que o final desta transição, será a islamização total da Europa, quer pela redução de famílias, quer infelizmente, pela espada, como temos visto nos últimos tempos.

REFERÊNCIAS
1.http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/06/veja-lista-de-paises-que-ja-legalizaram-o-casamento-gay.html
2.https://padrepauloricardo.org/blog/pais-sao-presos-por-nao-aceitarem-ideologia-de-genero
3. http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/envelhecimento-demografico-europa.htm
4. http://infielatento.blogspot.com.br/2013/01/islamizacao-da-europa-pode-o-mesmo.html

terça-feira, 12 de julho de 2016

Descubra a ameaça oculta por detrás da Base Nacional Curricular Comum

   
   Enquanto muitos ainda comemoram a incipiente vitória das famílias brasileiras no que se refere à exclusão das terminologias "gênero" e "orientação sexual" dos planos estaduais e municipais de educação, eis que surge mais uma ameaça à educação brasileira. Desta vez, para se estabelecer uma imposição definitiva sobre o sistema educacional, que terá como centro não mais as decisões do povo soberano por meio dos seus representantes eleitos legitimamente, mas o próprio poder executivo, sem relação com os demais poderes, assim, pretende-se implantar no Brasil uma base única na Educação. Esta ação, sem sobre de dúvidas será o assalto final às famílias.
   Se no ano passado, a população brasileira, acordou a tempo e percebeu a ameaça por detrás da inclusão da Ideologia de Gênero nos planos municipais e estaduais de educação (apesar da recusa unânime da população, que era favorável à exclusão desta terminologia dos planos citados), neste ano, parecem ainda estar adormecidos frente a esta nova estratégia cuidadosamente elaborada, e que se for levada ao fim, não permitirá sequer contestação ou mudanças. Trata-se de uma verdadeira afronta à liberdade das famílias,e à maioria da população, que preza pelo respeito às suas decisões, principalmente no que concerne à educação das crianças. 
   A Base Nacional Curricular Comum, tem como principal pilar, o estabelecimento de um sistema unificado e padrão na educação para todo o país. Com o estabelecimento da Base, os Estados e Municípios perderão autonomia, e o regime de colaboração constante no artigo 211 da CF, bem como o art. 8º da Lei de Diretrizes Básicas da Educação (LDB), serão praticamente inviabilizados tendo em vista que a definição das diretrizes virá do Governo Central. Em que pesem os fatos até aqui expostos, que já são de impressionar, há que se ressaltar o documento que apresenta os conteúdos da BNCC, traz algumas expressões bastante duvidosas, que levantam mais uma vez a questão de Gênero, assentada sobre outras matérias curriculares como a biologia [1], o que por si só, já se mostra incompatível. Além disso, no eixo relacionado ao Ensino Religioso, pretende-se dialogar este assunto com questões atinentes à sexualidade e gênero [2]. Para se ter uma ideia das propostas estapafúrdias do Governo Central no âmbito da educação, poucos meses atrás, no Portal do Professor do MEC, se propunha a sexualização de crianças de 7 a 10 anos [3]. Agora, imagine-se o potencial de destruição através da instrumentalização da Educação controlada pelo Governo.
   O que causa espanto, mais uma vez, é audácia dos gestores em procurarem meios de burlar a opinião da maioria da população, através da instrumentalização permanente da educação para os fins desejados destes. Com a aprovação da Base Curricular, a educação deixará de ser um meio para aquisição e disseminação de conhecimentos, tal como deveria ser a sua função, e passará a ser um instrumento que poderá ser aproveitado para manipulação deliberada das massas conforme a filosofia do gestor. Fiquemos portanto atentos às manobras que estão sendo utilizadas, e denunciemos sempre com coragem, as imposições que pretendem se sobrepor aos anseios da maior parcela da população, que preza pelo respeito à vida e à família.

REFERÊNCIA
1.Base Nacional Curricular Comum, p.647
2.Base Nacional Curricular Comum, p.324
3.http://ocatequista.com.br/archives/17247